Segunda-feira às 01 de Julho de 2024 às 08:54:06
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Defesa Civil e Serviço Geológico do Brasil realizam mapeamento de risco em Campo Largo

Está em andamento desde o último dia 24 de junho – segunda-feira – uma atualização do mapeamento de risco de Campo Largo

Defesa Civil e Serviço Geológico do Brasil realizam mapeamento de risco em Campo Largo

Está em andamento desde o último dia 24 de junho – segunda-feira – uma atualização do mapeamento de risco de Campo Largo, promovido pela equipe da Defesa Civil e o Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), empresa do Governo Federal ligada ao Ministério de Minas e Energia. A iniciativa tem como objetivo identificar áreas propensas a desastres naturais, como inundações, deslizamentos de terra, enxurradas, entre outros, conforme definição da Defesa Civil do Paraná. Com essas informações em mãos, de maneira clara e atualizada, é possível tomar medidas preventivas, preparar planos de evacuação e resposta de emergência, e direcionar os recursos de forma adequada.

Em Campo Largo, o último mapeamento de risco que havia sido realizado aconteceu no ano de 2013, quando foram constatadas 11 áreas consideradas de risco. Os estudos estavam programados para acontecer até essa sexta-feira (28), porém, em decorrência das chuvas nesta semana podem ser postergados, até mesmo por conta de condições de acesso aos locais que serão verificados. A necessidade de atualização foi constatada, sendo solicitada e apoiada pelo coordenador da Defesa Civil, Maicon Soares, e a diretora da Defesa Civil Cristiane Jaskievicz.

Ao todo serão analisados 46 pontos de risco. Essas áreas chamam atenção por registrarem deslizamentos, inundações e alagamentos, conforme os últimos registros da Defesa Civil. Cristiane explica que somente o laudo final trará as informações precisas, mas que estão sendo verificados características do solo, rachaduras, escoamento, quais motivos ocasionam o risco. São observadas também as condições das construções e seu entorno, situação topográfica, declividade do terreno, escoamento de águas pluviais e indícios de processos desestabilizadores de terreno ou possibilidades de inundação. O trabalho é complementado com análise de imagens aéreas, definindo-se um setor de risco de acordo com um conjunto de situações de similares dentro de um mesmo contexto geográfico.

“Diante das mudanças climáticas, houve um aumento na quantidade de áreas de atenção e com esse novo estudo servirá de base para elaboração de um Plano Municipal de Redução de Riscos de Desastres, com estratégias para prevenir e mitigar os riscos dessas áreas”, explica a diretora Cristiane.

Ela considera ainda que para Campo Largo é uma evolução, depois de 11 anos, obter um estudo atualizado. “Vemos inúmeros desastres que vêm ocorrendo em todo o país. Com certeza é um diferencial para nosso município a busca pela resiliência, também pela qualificação profissional da equipe técnica da Defesa Civil, que tem demonstrado um excelente trabalho preparando a comunidade através de capacitações e orientações para situações adversas”, conclui.