Moradora conta que são vários problemas vistos ao longo de dez anos que vive na região.
“Olhando as fotos de como está, as pessoas não conseguem ter ideia de quão ruim está a Estrada Cachoeira Rincon”, descreve uma leitora da Folha de Campo Largo, que entrou em contato com a Redação para reclamar sobre a rua sem pavimentação, localizada na região do Rondinha, Jardim Carmela e Jardim Emília.
A moradora conta que são vários problemas vistos ao longo de dez anos que vive na região. Entre eles, cita que em determinado trecho, no local que a população chama de “região dos Gorski”, o ônibus escolar quase tomba para entrar na estrada devido às condições da pista. “Perto da estrada tem um barranco, por onde verte muita água. Teria que ser feito um manilhamento ou algo para escoar essa água. Bem na frente da minha casa tem uma subida muito íngreme e essa água que escorre faz valetas. Caminhões não conseguem entrar à direita, porque é mal feita a estrada, e os carros patinam porque a água traz muitas pedras soltas.”
Ao longo da estrada é possível ver atoladores em determinadas regiões, em trechos onde um pequeno rio acaba invadindo a pista. Motoristas de aplicativos negam corridas para a região pelo estado que ela se encontra e não há ônibus de linha na região.
“Nós solicitamos asfalto para este trecho, que acredito ter próximo de uns dois quilômetros, mas há muito tempo a justificativa é que não tem verba. Eu já tive a minha casa invadida por água e terra durante uma chuva intensa e não tivemos o problema resolvido. Fizemos reuniões com o prefeito Maurício Rivabem, com o vereador João Freita, com secretário de Viação e Obras no ano passado, mas não foi resolvido. O presidente da associação de moradores e os próprios moradores já buscaram diretamente a Prefeitura, abriram protocolos, mas nada foi definido ainda. É um descaso”, completa dizendo que se trata de uma região localizada a quatro quilômetros do Centro e que, por conta do estado da rua em dias de chuva, crianças são impossibilitadas de irem para a escola, por conta do ônibus escolar não conseguir transitar no trecho.
O movimento na região é de moradores, chacareiros e caminhões de entrega, porém quando a rodovia BR-277 está congestionada, acaba sendo rota de desvio para vários veículos, sendo reforçado pela moradora ainda mais a necessidade de atenção a essa estrada.
Prefeitura responde
A Folha procurou a Prefeitura de Campo Largo, que se posicionou por meio de nota: “A Secretaria Municipal de Obras Viárias colocará no cronograma para realizar as adequações que forem possíveis, em um prazo de 30 dias”.