As chuvas que começaram nesta quarta-feira (22) causaram estragos em casas de famílias de várias regiões de Campo Largo, conforme retratou a Defesa Civil. Até a tarde desta quinta-feira (23), no fechamento desta edição, já havia precipitado 122 mm de chuva.
Durante a madrugada, duas famílias - totalizando sete pessoas - foram retiradas de suas residências do bairro Cercadinho pelo Corpo de Bombeiros e levadas até casa de familiares. Pela manhã, a Defesa Civil foi ao local verificar se haviam mais pessoas em risco e os locais foram interditados. Em uma residência, no Dona Fina, houve inundação, deslizamento e quatro árvores caíram no terreno, sendo que uma atingiu a garagem da casa. No Jardim Guarani uma casa foi interditada e uma pessoa precisou ser retirada do local.
Na Rua Líbia, no bairro Francisco Gorski, água com esgoto verteu dentro do imóvel de uma família. Este é um problema que tem sido frequente e já ocasionou problemas de perda de móveis, além do risco de doenças. Conforme a Defesa Civil, a Sanepar e a Secretaria de Viação e Obras acompanham o caso.
Uma enxurrada invadiu a área de um terreno na Rua José Pereira de Lima, no bairro Partênope, onde também foi necessário acionar a Sanepar para desobstruir o sistema de esgoto, o que auxiliou na saída da água da área alagada do imóvel.

Preocupação
Maicon Soares, diretor da Defesa Civil, destaca que há pontos de atenção durante períodos longos de chuva, como no Rio Cambuí, por conta do alagamento da Rua João Stukas, Rio Itaqui e residências próximas ao Bela Vista, Cavan e Itaboa, região do Passaúna e Rio Verde e também no Santa Ângela.
“Uma das estratégias usadas é contar com o apoio da população para o repasse de informações e pedidos de atendimentos para locais afetados, que necessitem de avaliação e interdição. Por isso, é importante terem anotado o telefone/WhatsApp (41) 99833-8888, para falarem diretamente comigo”, alerta.
Segundo o relatório do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), emitido às 16h36 do dia 23, “estima-se que 155 pessoas em 41 moradias estejam expostas ao risco de desmoronamento”, portanto, Maicon alerta para a necessidade de se manter atento, deixar o local imediatamente e contatar 199, 193 ou diretamente com a Defesa Civil de Campo Largo.