Embora sejam casos mais leves, cuidados essenciais devem ser mantidos; a orientação é que sejam usados também máscaras em casos de aglomerações ou sintomas gripais
Após um longo período com baixo número de casos de Covid-19, Campo Largo começa a registrar um aumento significativo de pessoas que contraíram a doença e chama a atenção da Secretaria de Saúde de Campo Largo.
Conforme informações repassadas pela SMS, o aumento mais significativo de casos começou a partir do último dia 17 de outubro. “A princípio, a grande maioria da população apresenta sintomas leves. Congestão nasal, coriza, febre, perda de olfato e paladar. Alguns casos exigem internamento. No momento – entrevista concedida na última quarta-feira (08) - um idoso encontra-se internado. Mas os pacientes que não apresentam esquema vacinal completo apresentam maior risco às complicações”, declara por meio de nota.
Questionados sobre ainda existir a divisão de grupos de risco, a secretaria confirma que ela ainda existe e incluem, de maneira geral, idosos, pessoas com deficiência, pessoas com comorbidades e principalmente os imunossuprimidos – que tenham a imunidade baixa.
Recomendações
“Pedimos que a população tenha consciência. Que em caso de qualquer sintoma respiratório use máscara e mantenha distanciamento. Como os sintomas tendem a ser mais leves, se a população não colaborar, a disseminação será rápida. Usem máscara em locais com aglomeração de pessoas, ou caso pertença ao grupo de risco. E procurem a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para verificar o esquema vacinal. Em casos de sintomas a pessoa deve procurar a UBS mais próxima para avaliação e caso necessário, encaminhamento para testagem”, reforça.
Vacinação
A Folha também questionou sobre a adesão à vacinação contra a Covid-19 na cidade. “Percebemos que com a redução no número de casos as pessoas deixaram de procurar a vacina. Nossa cobertura de bivalente está em 17%, o que é muito baixo. Não há meta pré-definida no caso da vacinação contra a Covid, mas trabalhamos com o objetivo de atingir de 90 a 95% da população, garantindo uma maior imunidade coletiva. Para crianças maiores de seis meses, a procura sempre foi mais baixa também, o que aumentam os riscos de desenvolvimento de casos mais graves”, enfatiza.
“Reforçamos a necessidade de a população redobrar os cuidados, respeitar os demais, usando máscara em caso de sintomas. E completar o esquema vacinal para evitar o aumento de casos de Covid bem como suas complicações”, finaliza.
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