Dra. Célia Winheski, do Cedac, alerta sobre a importância da adesão ao tratamento para pacientes com comorbidades
Cerca de 14 milhões de pessoas sofrem de alguma doença do coração no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, e 400 mil pessoas foram a óbito por doenças cardiovasculares, o que corresponde a 30% das mortes. Por isso, o cuidado com o coração não se restringe somente aos exames de rotina ou sintomas, mas à construção de uma vida saudável.
Dra. Célia Regina Winheski, médica cardiologista da Cedac, explica que é necessária a adesão do paciente ao cuidado de todos os aspectos da vida, para evitar inclusive a morte súbita. “A construção de um coração forte é feita em cada escolha ao longo da nossa vida. Escolher se exercitar, se alimentar de maneira saudável, ter uma vida menos estressante geram equilíbrio e saúde. O check-up é importante e deve ser feito, mas escolher a saúde diariamente e, para quem já tem uma comorbidade, levar a sério o tratamento passado pelo médico, são essenciais para evitar problemas no futuro de natureza grave.”
A advertência para a adesão aos tratamentos propostos ao paciente se torna ainda mais necessária em casos de pacientes que tenham colesterol alto, diabetes, hipertensão, cardiopatias congênitas, pessoas obesas, com problemas de coração na família, enfatiza a médica, justamente por serem comorbidades que se agravam e apresentam riscos ao coração.
“Após a pandemia de Covid-19, a incidência de infartos e mortes súbitas aumentaram, porque as pessoas, entre 2020 e 2021, principalmente, deixaram de se cuidar e realizar exames de rotina e acabaram descobrindo as doenças em estágio mais avançado. A sociedade precisa entender que as doenças cardiovasculares são silenciosas e quando ela se manifesta pode ser tarde demais, resultando em perda de músculo cardíaco ou até mesmo a morte”, enfatiza.
Atividade física é prioridade
Uma das indicações feitas pela Dra. Célia é quanto à questão da atividade física. “É extremamente importante o exercício físico na vida do ser humano, fomos feitos para ficar em movimento. Existe sim a indicação médica para que se façam exames antes de iniciar a atividade física, porém, ela não deve sobrepor à iniciativa de realmente se movimentar diariamente. Hoje as pessoas estão cada vez mais sentadas, sem sair de casa, vivendo uma vida estressante, fatores que podem agravar quadros. O exercício também é uma forma de aliviar as tensões do dia a dia”, finaliza.
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