Foi realizada no último sábado (11) a eleição da nova presidência da Federação Paranaense de Futebol (FPF), em Curitiba. A chapa eleita foi a Confiança e Inovação, composta por Hélio Pereira Cury Filho e os vices Christiano Souto Puppi – de Campo Largo, Genildo Pereira Carvalho, José Ronaldo Carvalho Saddi Filho, José Luiz dos Santos, Nelson Ubiratan Batista, Maurício Alvacir Guimarães e Elizeu Elias Silva. Esta é a primeira vez que um campo-larguense assume a posição de vice-presidente da FPF.

Christiano Puppi tem vasta experiência e formação voltada ao Futebol, atuando com especialização na área dentro do Direito, auditor e procurador, secretário nacional substituto do Esporte e diretor nacional do futebol. “Sempre fui um apaixonado pelo futebol e nunca deixei de acompanhar este esporte, inclusive joguei campeonatos em Campo Largo, como a Taça Cidade. O convite para compor a chapa vem de uma amizade e um trabalho em conjunto com o Hélio Cury – o pai – quando eu ainda estava em Brasília, atendia as federações e ligas de maneira isonômica e aconteceu este estreitamento de laços também com o Hélio Cury Filho. Recebi com muita alegria o convite e fiquei muito feliz com a expressividade da votação.”

Conforme informações da FPF, a chapa Confiança e Inovação recebeu 61 votos em um colégio eleitoral de 69 votos, compostos de clubes profissionais e amadores e ligas. No total, 63 participaram a votação, que registrou também um nulo e uma abstenção. A posse deve ocorrer até abril e Hélio Cury Filho e equipe comandam a entidade até 2027.

Duas chapas foram inscritas para a eleição. A oposição tinha como candidato a presidente Ribamar José Denis (ex-jogador de Pinheiros, Santos e Corinthians), que trazia o lema ‘Futebol Forte Paraná’. A chapa só teve o apoio de um filiado, o clube Nacional. Pelo regulamento geral da FPF, era necessário um mínimo de 20 assinaturas de apoios de filiados para concorrer. Com isso, a chapa acabou não tendo condições de disputar a eleição.

Em Campo Largo, o votante foi o presidente da Liga Campolarguense de Futebol, Alceu Mocelim. Em conversa com a Folha de Campo Largo, Alceu explicou que é de extrema importância para o futebol campo-larguense ter um representante da cidade. “Christiano tem um vasto conhecimento e já tem experiência atuando em entidades ligadas ao esporte, especialmente ao futebol. Ele também tem vários projetos que incentivam o esporte e a participação da comunidade, o que deixa o futebol campo-larguense ainda mais forte. É de extrema importância para a cidade ter esta representação junto à FPF.”

Desafios e projetos
À Folha de Campo Largo, Christiano contou que o nome da chapa irá ditar a forma de trabalho, evidenciando e firmando ainda mais a confiança dos clubes profissionais e amadores e ligas de todo o Estado junto à Federação Paranaense, bem como trazendo inovação para o futebol paranaense. “Daremos continuidade ao trabalho que preza pela ética e moral, feito pelo atual presidente Hélio Cury, prevalecendo sempre o diálogo com os clubes e ligas. A inovação faz parte do nosso projeto com a possibilidade de criarmos ainda mais adesão aos campeonatos que acontecem no Paraná, fazendo com que os clubes recebam o suporte necessário e o esporte seja um impulsionador da economia e da sociedade como um todo, ultrapassando somente o relacionamento da FPF como um cartório esportivo”, retrata.

Christiano comenta que acompanha os campeonatos em andamento, como torcedor, e irá acompanhar ainda mais próximo quando a nova diretoria for empossada. Um dos desafios da nova gestão será a implementação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), sendo este um tipo específico de empresa, presente na por meio da Lei 14.193/2021.

Ela estimula os clubes de futebol saírem de uma associação civil sem fins lucrativos, tornando-se então empresarial, dispondo de normas de governança, controle e meios de financiamento específicos para a atividade do futebol.

Também cita a preocupação com as categorias de base, para formar atletas ainda mais preparados para o mercado da bola. Ainda, também é uma missão fortalecer as ligas e times amadores, gerando uma adesão maior ainda dos paranaenses aos jogos.