03-09-2010

A baixa umidade do ar constante nos últimos dias tem prejudicado as pessoas que possuem problemas respiratórios, principalmente crianças e idosos. Porém, o problema não é apenas o ar seco, mas também o alto índice de poluentes.

De acordo com o clínico geral, Christofer Valomin, o ar atmosférico precisa ser modificado antes de chegar aos pulmões e com o ar seco a umidificação realizada pelo organismo precisa ser maior, para compensar. "Pessoas que possuem problemas respiratórios, como asma, renite alérgica e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) tendem a sofrer mais com o clima", afirma ele.

Segundo o médico, o atendimento de pessoas com falta de ar, cansaço e tosse tem sido frequente nos últimos dias no Centro Médico Hospital. Esses são alguns dos sintomas decorrentes da falta de umidade e variam de acordo com problemas de saúde e a idade do paciente. "As crianças e os idosos são mais sensíveis, principalmente os idosos fumantes ou que ficaram expostos à fumaça por muito tempo", explica ele.

Para amenizar o problema, é essencial que as pessoas ingiram bastante líquidos e não fiquem expostas à poeira ou fumaça. Colocar um recipiente com água também ajuda a umificar o ambiente. De acordo com a previsão do Instituto Tecnológico Simepar, as condições de tempo continuam influenciadas por uma massa de ar seco e apenas na segunda-feira (30) poderão ocorrer pancadas de chuva.