11/12/2014
Mostra Artística Tetear emociona ao levar arte e educação para Campo Largo
11/12/2014
Fonte:Depcom/PMCL
Fotos: Lucas Rachinski
Emocionante. Apenas uma de tantas traduções para os mais variados sentimentos que tomaram conta da plateia, professores, artistas e, principalmente, dos alunos durante a Mostra Artística Tetear 2014, que aconteceu na noite do último dia 26, em Campo Largo.
Aproximadamente 500 pessoas prestigiaram o evento, que apresentou uma releitura da obra “O Mágico de Oz”. Crianças e adolescentes que participaram, durante todo o ano, da 3ª edição do Tempo de Temperar Arte (Tetear) – projeto criado e desenvolvido pela Parabolé Educação e Cultura – foram os protagonistas da noite. O Secretário Municipal de Educação, Cultura e Esporte, Avanir Mastey, esteve presente e ratificou o quanto a iniciativa contribui para a educação.
“O Tetear desenvolve habilidades artísticas que aperfeiçoam o processo de ensino-aprendizagem. Além disso, faz com que as crianças gostem ainda mais dos estudos, contribuindo para a redução da evasão escolar”, diz.
Voltado para cerca de 400 alunos de escolas públicas ou cadastrados em projetos sociais, o Tetear oportuniza o acesso à formação artística, a expressões culturais e à criatividade.
Um dos objetivos da Mostra foi levar ao público o resultado do projeto e suas oficinas: circo, dança, canto, artes plásticas, percussão e teatro. Os alunos foram os responsáveis por toda a apresentação, desde a construção do cenário e adereços, até a interpretação das cenas e criação da trilha sonora.
Stefany Oliveira Pereira, 11 anos, que participou das aulas de teatro, fez parte deste time. A aluna, que esbanjou animação ao compor, ao lado dos colegas, o corpo de um colorido dragão de tradição chinesa, afirma que, além de interpretar, gosta muito de construir brinquedos.
No entanto, o que as pessoas tiveram a oportunidade de presenciar foi algo mais intenso do que o encantamento das cores e formas do espetáculo. Quem teve o privilégio de sentar em uma das cadeiras do Ginásio Ingo Germer testemunhou a alegria, o orgulho e a fascinação estampados nos olhos de cada um dos alunos que subia ao palco e presenteava a todos com arte e cultura. Como Talita Raquel de Souza, 15 anos, participante do Tetear desde a primeira edição. Ela já fez aulas de dança, circo e, neste ano, percussão.
“Gosto de tudo que envolve arte e música”. Talita conta que as aulas a ensinaram a interagir mais com as pessoas e a respeitar sempre os professores.
Christiano Ferreira, coordenador das oficinas, afirma que ficou surpreendido com o alcance do Tetear e o envolvimento que o mesmo causa em alunos, equipes das escolas e professores.
“O Tetear enriquece o cotidiano das crianças e jovens, ampliando seus horizontes, além de fortalecer o papel da escola como um local de formação, no sentido amplo do termo”, diz.
Olhar sensível à cultura
O projeto Tempo de Temperar Arte é fruto de sua aprovação na Lei Rouanet, de incentivo à cultura. Sendo que as empresas que o patrocinam (Caterpillar e Incepa) investem seu apoio com base nos mecanismos previstos pela referida lei.
“Há três anos somos parceiros neste desafio, pois acreditamos na formação multidisciplinar para as crianças que o Tetear oferece”, destaca Monica Salles, consultora de responsabilidade socioambiental da Caterpillar.
Um dos pilares da empresa patrocinadora é a educação, por isso, de acordo com Monica, há o entendimento de que o projeto proporciona empreendedorismo e arte, permitindo que as crianças descubram habilidades que vão levar para toda a vida, inclusive para os desafios profissionais. “O projeto tem consistência e, por isso, depositamos toda confiança na Parabolé”, conclui.
Além do olhar sensível à cultura local dos envolvidos, privilegiando e enfatizando a valorização de elementos presentes na formação da cultura de Campo Largo e região, o Tetear abraça outros objetivos. Entre eles estão: reconhecer e potencializar a capacidade intelectual e perceptiva dos alunos; estimular a curiosidade artística e o gosto estético; promover o interesse por atividades que impliquem em qualidade de vida; contribuir para a formação cultural, favorecendo a autoestima e motivando novas formas de inclusão social.
Neste ano, o projeto foi desenvolvido em sete locais: Centro da Juventude Bom Jesus, Centro de Integração do Menor (CIME), CRAS Meliane, Projeto Nossas Meninas, Colégio Juventude de Santo Antônio, Escola Affonso Cunha Filho e Escola João Santana.
Mais informações: www.parabole.com.br