03/10/2014

Por: Danielli Artigas de Oliveira

Apesar de importantes, muitas lixeiras em Campo Largo, principalmente na região central,podem gerar alguns transtornos. Por não existir uma lei específica, não há padronização para colocar lixeiras nas residências e estabelecimentos comerciais. Muitas delas avançam no espaço do pedestre.

A Folha recebeu a reclamação de Israel Antonio de Brito, que acabou se machucando em uma lixeira em rua no Centro. Ele sofreu um corte grande na testa ao bater a cabeça na lixeira, fixada em um portão em uma altura que poderia ter até causado ferimento grave no olho. Segundo ele, deveria ser obrigatório o uso de lixeira que pudesse recuar para dentro do terreno da residência ou estabelecimento comercial, para que problemas assim não aconteçam.

Em contato com o secretário de Meio Ambiente Marcos Reinaldim, a Folha foi informada que foi estudado alguns projetos de lixeiras subterrâneas, mas que são de custo muito alto para o Município e exigiria até mesmo adaptação dos caminhões coletores, que precisariam ter braços mecânicos.

Quanto ao uso de lixeiras individuais, ele afirmou que não há regulamentação específica. “Atualmente não há regularização de altura para colocação das lixeiras, só não é permitido colocar em postes de iluminação pública”, acrescenta o secretário, comentando que nas construções deveria existir um espaço recuado para colocar o lixo.  “Entendemos que algumas lixeiras podem causar transtornos, mas colocar no chão causa um problema ainda maior”, comenta ele, que oficiou a Secretaria de Desenvolvimento Urbano para alterar o código de obras e já colocou em pauta esse assunto para discutir na próxima reunião do Conduma no dia 09 de outubro. “A Associação de Engenheiros e Arquitetos pode nos ajudar a pensar em uma solução”, completa. Após a reunião, eles terão 30 dias para apresentar uma proposta, para então depois virar decreto do prefeito municipal.