24/12/2013

A Folha recebeu email de um leitor com um texto de reflexão. Ele fez alusão aos seus filhos que em viagens frequentemente fazem a tradicional pergunta: falta quanto, pai? Claro, eles inquietos para chegarem logo ao destino querem saber quanto tempo ainda precisam esperar no carro. Essa mensagem pode ser uma reflexão sobre o tempo que nós temos, quanto tempo Pai?

O dia do questionamento é o primeiro dia do resto da jornada. E cada pessoa tem o poder de escolher como quer que seja este tempo. Esse clima de Natal nos faz refletir sobre nossas vidas, sobre o que estamos fazendo com ela, como estamos levando nosso dia, tratando as pessoas que nos cercam ou simplesmente alguém que vamos ver apenas uma vez, mas que podemos fazer a diferença.

É um ‘muito obrigado’, ‘por favor’, elogios, palavra de consolo e de motivação, que não nos custam nada, mas significam muito para quem recebe. Que aproveitemos então este clima para sermos pessoas melhores, começarmos 2014 com objetivos, com perspectivas de mudança e de uma vida sempre melhor, pensando sempre no que queremos para nosso futuro, pois colhemos o que plantamos hoje. Amor, amizade, companheirismo, lealdade e momentos felizes não são construídos de uma hora para outra, são reflexo da nossa história, da vida que levamos.

E quanto tempo nós temos para viver nossa vida intensamente? Para construir todos esses sentimentos, amar e ser amado? É preciso criar raízes fortes na estrutura familiar, querer e fazer sempre o bem ao próximo. Agradecer nossa saúde, nossa família, amigos, trabalho, fé... Sejamos exemplo, vamos acreditar mais em nós mesmos. Quanto tempo falta, Pai?