21/09/2013

A greve dos funcionários dos Correios, iniciada na quarta-feira (18), obrigou a empresa a suspender a entrega de correspondências e encomendas, inclusive Sedex, em todo o Estado. Os trabalhadores optaram pela paralisação após rejeitarem a proposta de reajuste oferecida pela empresa, de 8%. Eles reivindicam a reposição total da inflação dos últimos 12 meses, com reajuste de 15% no salário, aumento linear de R$ 200,00 e reajuste na Cesta Básica.

Em Campo Largo, os funcionários dos Correios cruzaram os braços, acompanhando a greve estadual da categoria. Os funcionários dos Correios explicaram que o salário básico, hoje, é de R$ 1.004,00, e que esse valor não é suficiente nem para uma pessoa solteira, o que dirá para uma família de três pessoas. Lembraram que até as fábricas estão pagando mais, como piso dos trabalhadores, além de cestas básicas muito mais generosas, que chegam a R$ 600,00.

Dificuldades

A dificuldade maior é enfrentada pelos carteiros, que além da uma jornada cansativa, muitas vezes utilizando bicicletas, em bairros com ruas esburacadas, cães que ameaçam a integridade física deles e até o perigo de assaltos. Para os carteiros, o salário da categoria deveria ser de, pelo menos, R$ 2.500,00, mais as vantagens pedidas pela categoria, na pauta de reivindicações.