13/08/2013
De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, cerca de 60% do material recolhido na coleta seletiva é, na verdade, resíduo não reciclável.
13/08/2013
Fonte:Depcom/PMCL
Nos últimos meses, Campo Largo tem sofrido com a separação incorreta do lixo. De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, cerca de 60% do material recolhido na coleta seletiva é, na verdade, resíduo não reciclável. O contrário também acontece: materiais recicláveis vão para o aterro sanitário, junto com o lixo comum. Essa mistura acarreta em gasto para o município. “Por exemplo: um material reciclável que é jogado no lixo comum acaba indo para o aterro sanitário, que cobra por peso de resíduos encaminhados. Se o material tivesse sido reciclado, o município não teria esse gasto com o aterro. Além disso, produtos poderiam ter sido produzidos a partir da reciclagem, gerando renda e, consequentemente, benefício econômico para a cidade”, explica o secretário municipal de Meio Ambiente, Marcos Reinaldim.
A separação indevida tem sido percebida no material recolhido em residências e em empresas, bem como na triagem feita pela principal instituição de reciclagem parceira do município, a Associação Unidos da Reciclagem (ASSUR). O secretário ressalta que a separação correta representaria uma enonomia significativa para o município. “Esse investimento poderia ser aplicado em melhorias e na ampliação da coleta dos resíduos, por exemplo”, afirma Reinaldim.
O primeiro passo para sanar o problema é conhecer os dias e a frequência da coleta seletiva e da coleta de lixo comum. A agenda pode ser consultada no site da Prefeitura de Campo Largo ou pelo Disque Meio Ambiente: 0800-645-0506. Além disso, é necessário se informar sobre o que é e o que não é reciclável.
O secretário de Meio Ambiente também aponta para uma mudança no hábito de consumo, para gerar uma redução na produção de resíduos. “Isso pode ser feito, por exemplo, comprando produtos mais duráveis, com menos embalagens, evitando o uso excessivo de sacolas. As embalagens também devem ser reutilizadas, sempre que possível", explica Reinaldim.
Recicláveis
Confira uma relação de materiais recicláveis, que devem ser separados para a coleta seletiva:
Papéis: papelão, papel misto (revistas, caixa de sabão em pó, caixa de ovo, lista telefônica, livros), jornal, papel branco, saco de cimento, caixas de leite (longa vida).
Metais: latinhas, panelas, frascos de desodorante, alumínio, sucatas, reatores ou motores, cobre, embalagem de marmita, ferro.
Vidros: cacos, garrafas, potes de conserva.
Plásticos: garrafa plástica (verde, transparente, de óleo, de álcool e de detergente), garrafas coloridas (shampoo, creme, ketchup, amaciante), potes de margarina, baldes, bacias, plásticos transparentes, sacolas, lona preta, tampinhas, sacos de ráfia, copo descartável, PVC (canos, forros, portas, filme), isopor.
Outros: eletroeletrônicos (computadores, máquinas, rádios, microondas, TVs, telefones).
Não recicláveis
Restos de construção, espuma, seringas e agulhas, medicamentos vencidos, animais mortos e vivos, restos de alimentos, materiais contaminados com óleo e graxa, estopas, pneus, recipientes com líquidos, resíduos de jardinagem, madeira, lixo de banheiro, lâmpadas fluorescentes e outros.
Dicas
Na hora de separar os materiais para a reciclagem, é necessário ficar atento aos restos de alimento nas embalagens. Sempre que possível, elas devem ser descartadas limpas e secas.
Peças de vestuário como calçados e roupas devem ser doados. Em último caso, podem ser descartados como lixo comum.