03/08/2013

Os campo-larguenses estão correndo o risco de ficar sem a agência do Ministério do Trabalho, no Município. Há dois anos já não é feito o Plantão Fiscal, que era realizado duas vezes por semana e os funcionários, aos poucos, estão sendo reduzidos. Hoje somente uma funcionária de carreira trabalha na agência, e os funcionários cedidos pela Prefeitura Municipal, um há 28 anos, ficou sem a sua senha pessoal, do MT, para trabalhar.

A denúncia chegou à Reportagem da Folha, através do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Louça, Paulo Andrade, para quem “será uma perda muito grande, o fechamento da unidade do Ministério do Trabalho, em Campo Largo”. Paulo lembra que quem mais será prejudicado é o trabalhador não sindicalizado, que terá que ir à Curitiba para homologar uma rescisão, por exemplo.
Curitiba

A Reportagem da Folha tentou obter algumas informações, junto à funcionária do MT responsável pela agência, mas ela disse que não poderia falar, que só o superintendente, em Curitiba, poderia dar entrevista. Foi feito contato com a Assessoria do ex-deputado Neivo Beraldin, superintendente do MT no Paraná, mas até o fechamento desta edição não houve resposta.

Sabe-se que muitos serviços que eram prestados pela agência, em Campo Largo, já não existem mais, como o Plantão Fiscal. Cerca de 100 pessoas procuram a agência, todos os dias, umas 30 para tirar Carteira de Trabalho e as demais para outros serviços, inclusive orientação trabalhista. A agência recebe muita gente também de Balsa Nova.