21/06/2013
Paciente compra medicamentos que estão em falta nos postos
21/06/2013
Apesar da Prefeitura de Campo Largo informar, através da Assessoria de Imprensa, que não está faltando remédios nos postos de Saúde, um paciente procurou a Folha de Campo Largo para dizer que teve que comprar remédio, que não encontrou na farmácia do posto Central. Na semana passada o mesmo paciente reclamou, através do Jornal, ligou para a Secretaria da Saúde, disseram que havia o remédio e, quando ele chegou no posto, não o encontrou.
“Outros medicamentos nós encontramos, mas não a Depakene (para transtornos bipolares) e o Imipramina (antidepressivo). Tivemos que gastar cerca de R$ 250,00 para garantir remédio para os próximos 30 dias. Só o Depakene são oito caixas, que custaram R$ 120,00, Imipramina R$ 96,00 e o Haldol (para tratamento psicótico), R$ 36,00”, disse a esposa do rapaz que necessita de uma série de medicamentos, todos os dias. “Nem o Clorazepan (antiepiléptico) eles tinham, custa R$ 14,00 na farmácia”, explicou.
A Reportagem da Folha esteve no posto Central, acompanhou os “não tem, está em falta”, recebido por vários pacientes, além da enorme fila, no início da manhã. A fila é para pegar senha para consulta médica, que se repete todos os dias. A informação é de que não tem médico e que as consultas são limitadas. A situação se repete em todos os postos de Saúde do Município, mas a Prefeitura Municipal nega qualquer irregularidade.