14/06/2013
Capoeirista representa Campo Largo em festival de Paris
14/06/2013
Promovido pelo Grupo Capoeira Brasil, o Festival Internacional de Capoeira em Paris, na França, teve um representante de Campo Largo. Sérgio Rodrigues, batizado na capoeira como Pica Pau, dá aulas há 26 anos no município e, há 12 anos, participa de encontros internacionais entre capoeiristas. “É uma oportunidade de intercâmbio cultural. Lá eu represento não só Campo Largo, mas represento meu país”, conta Rodrigues.
Durante o evento, que aconteceu entre os dias 25 de maior e cinco de junho, o mestre Pica Pau ministrou palestras sobre a história da capoeira e apresentou um estudo próprio sobre metodologia de ensino para crianças. Participantes de diversas partes do mundo também contribuiram com cursos de percussão e ritmos brasileiros. O público foi de crianças e adolescentes, que fazem parte de projetos de capoeira em Paris. “O objetivo é levar conhecimento. A capoeira carrega a história do Brasil e também resgata um pouco da cultura que herdamos da África”, explica o professor.
Na primeira semana de agosto, Rodrigues promove o 3º Festival Internacional de Capoeira em Campo Largo que, assim como o evento parisiense, também reunirá participantes de todo o mundo.
Capoeira nas Escolas
Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte, o professor começou a dar aulas gratuitas no município no último dia 10, como parte do projeto Capoeira nas Escolas. Os aulas já estão acontecendo em três núcleos: nas escolas Municipais XV de Outubro, Vereador José Andreassa e Mauro Portugal. O curso é aberto não só a alunos, mas a toda a comunidade.
Além disso, uma vez por semana, o capoeirista também ministrará capacitações a professores do município, encontro que acontecerá sempre na Escola Municipal Reino da Loucinha. O objetivo é tratar sobre a metodologia de ensino da capoeira e discutir como se trabalha o tema com crianças e adolescentes.
“As leis 10.639 e 11.645 estabelecem que devem ser abordadas a história da cultura afrobrasileira e da cultura indígena. O objetivo do projeto é seguir essa lei e promover palestras e exibição de vídeos sobre a temática”, explica o coordenador de História na Secretaria de Educação, Cultura e Esporte, Marcelo Antônio Bueno Moraes.