24/05/2013

No aniversário de 18 anos da sua fundação, a Associação Reviver, entidade filantrópica que trata dependentes químicos, inaugurou, nesta terça-feira (21), a sua sede própria, localizada na rua Quintino Bocaiúva, 389, Vila Bancária. No ato de inauguração, a fundadora da Reviver, Raquel Albuquerque, fez um relato histórico da entidade, lembrando que devolveu à Prefeitura Municipal o imóvel que a entidade ocupava na Rua Francisco Xavier de Almeida Garret e no qual trabalhou por 13 anos.

Ela disse, ainda, que graças ao trabalho voluntário de diversas pessoas a Reviver é, hoje, uma associação totalmente independente. A sede própria, comprada com recursos da entidade, será utilizada como escritório e como Centro de triagem e encaminhamento. Apesar de não estar internando ninguém, porque teve que devolver a sede à Prefeitura Municipal, a Reviver está mandando para associações similares, em todo o País, os dependentes químicos com os quais trabalha.

Além da sede própria, a Associação comprou um terreno de 24 mil metros quadrados, na Colônia Campina, onde vai construir a “Casa das Meninas”, para tratamento de jovens do sexo feminino, vítimas das drogas. A Reviver não vai mais trabalhar com os homens, uma vez que já definiu o seu público alvo, deixando os homens para outra associação similar, ligada à Igreja Católica.

Raquel lembra que a Reviver é uma entidade da população de Campo Largo e existe graças às pessoas que dedicaram quase duas décadas de suas vidas para salvar vidas. “Começamos na garagem da minha casa e em 1995 o então prefeito Emídio Pianaro doou o imóvel da Francisco Xavier de Almeida Garret e em seguida o ex-prefeito Newton Puppi construiu o prédio que, agora, tivemos que devolver ao Município”, explicou.

A diretora da entidade agradeceu a todas as pessoas que ajudaram a Reviver, nesses 18 anos, destacando a família de Anselmo Rivabem, a Incepa, a Itambé dentre várias empresas que ajudaram e ajudam a entidade. Nesses 18 anos, lembrou que a Reviver salvou muitas vidas  e que a maioria das pessoas que passaram pela entidade, cerca de 200 mulheres e mais de 500 homens, se livraram das drogas e reconstruíram suas vidas, e mesmo que fosse apenas uma vida salva, o trabalho já valeria a pena.