21/05/2013
Declaração no Twitter pode valer dois anos de suspensão para Escudero
21/05/2013
Fonte:G1.com
Foto:Divulgação/Site oficial do Coritiba
O zagueiro Escudero vai encarar os juízes do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) na noite de terça-feira, e corre risco de ficar sem jogar durante toda a temporada, além de uma multa salgada. Na pauta estão as agressões do defensor coxa-branca aos atleticanos Crislan e Léo, durante o primeiro duelo da final do Campeonato Paranaense, além do que o jogador disse através das redes sociais.
A principal acusação e que pode ameaçar o ano de Escudero é a polêmica declaração no Twitter, na noite após o jogo. Através da rede social, o atleta escreveu a seguinte frase: "Vamos Coxa. No domingo seremos campeões e mataremos os porcos", se referindo ao Atlético-PR. Por causa da citação, ele foi enquadrado no artigo 243, por "incitar publicamente o ódio ou a violência".
A pena prevista é suspensão do futebol no prazo de 360 a 720 dias, o que pode valer tanto para o Brasileirão, como Copa do Brasil. Além disso, Escudero pode ter que pagar uma multa entre R$ 50 mil a 100 mil.
O advogado do Coritiba, Itamar Côrtes, disse que a pena é muito severa, mas defende um tratamento igual ao caso do dirigente do Atlético-PR, Márcio Lara, que, no ano passado, ofendeu o Paraná Clube, mas foi penalizado com uma multa leve.
- Quanto à manifestação no Twitter, o Coritiba espera que a Procuradoria tenha o mesmo tratamento dado ao dirigente do Atlético–PR, Márcio Lara, que, no próprio Twitter, ofendeu o Paraná Clube e teve como pena o pagamentdo no valor de R$ 2,5 mil - explicou, através da assessoria de imprensa dele.
Em relação ao provável soco em Crislan e uma ombrada em Léo, Escudero pode ser penalizado duplamente no artigo 254, por "prática de agressão física durante a partida", podendo ser suspenso de quatro a doze partidas. Porém, a pena só se aplica ao Campeonato Paranaense.
- A dupla denúncia por agressão física é muito severa, na medida em que não se configura a infração da forma capitulada pela Procuradoria. A defesa buscará descaracterizar as alegadas agressões para um artigo mais brando - completou Côrtes.
