20/05/2013

Fonte:G1.com

Foto:Heuler Andrey/Agência Estado

O atacante Deivid não conseguiu estender a fase de matador, como ocorrreu na sua jornada no Coritiba. Em setembro do ano passado, o atacante chegou como a esperança de gols do time, que estava a beira do rebaixamento do Brasileirão e não tinha um atacante eficaz. A resposta foi rápida e esperançosa: sete gols em sete jogos, mudando a situação do Coritiba e também a sua própria, pois amargava o banco de reservas no Flamengo, seu ex-time.

Mas o ano passou e Deivid encarou seu primeiro Campeonato Paranaense. Para alguns seria a oportunidade do jogador afinar a pontaria e se destacar contra equipes mais fracas. No entanto, a história foi outra e Deivid fez apenas cinco discretos gols e bem distantes dos 15 marcados pelo companheiro Alex, que foi artilheiro do Estadual.

Em sua defesa está a falta de regularidade em campo afetada por uma lesão em fevereiro, que o deixou de fora por três semanas. Além disso, a forte marcação dos adversários no Estadual e na Copa do Brasil diminuiu seu espaço em campo.

A consequência é uma maior oportunidade para quem chega de trás, nas armações das jogadas. Na final do Campeonato Paranaense, a situação ficou evidente. Quando o camisa 9 tentou finalizar uma jogada, três marcadores se dedicaram exclusivamente a ele. Na sobra, a bola caiu exatamente nos pés de Alex, que estava livre e balançou as redes.

Outra forma que Deivid usa para compensar a falta de chutes na meta é a movimentação, saindo da área, muitas vezes, para buscar jogo no meio. Com isso, ele consegue auxilar em algumas assistências ou roubadas de bola.

- Sempre joguei dessa forma. Nunca fui um jogador de área, centralizado. Eu jogava assim com o Robinho e Basílio (no Santos), abrindo espaço para o pessoal que vem de trás. Nem sempre você joga com a bola no pé. Tem que jogar para ajudar os companheiros para que eles possam chegar na cara do gol. Acho que isso é importante e acaba confundindo a marcação adversária. Quando os marcadores acham que vou ficar dentro da área, eu saio e tento no Alex, Rafinha e Robinho - explicou o atleta.

Para Deivid, a preocupação não pode se ater somente aos números e estatísticas. Segundo ele, "o gol sai na hora certa".

-  Não me preocupo em fazer gol. Claro que gol para um atacante sempre é importante. Acho que o gol sai na hora certa - completou.

Na próxima quinta-feira, o centroavante alviverde pode ajudar o Coritiba na construção de um 3 a 0, placar necssário para a equipe paranaense continuar na Copa do Brasil. O adversário será o Nacional-AM, que na primeira partida venceu por 4 a 1. O duelo será no Estádio Couto Pereira, às 19h30m (de Brasília).