10/05/2013
Telefones públicos nem sempre são bem tratados em toda a cidade
10/05/2013
Com quase toda a população dispondo de aparelhos celulares, pouca gente precisa, mas os telefones públicos ainda estão aí, nas ruas da cidade. Há contrastes, entre o tratamento recebido pelos telefones do centro da cidade e aqueles localizados nos bairros, onde alguns até são esquecidos e sofrem a ação de vândalos. Os aparelhos que estão longe de estabelecimentos comerciais são os que mais sofrem.
Uma denúncia de um morador do Partênope levou a Reportagem da Folha a verificar de perto a situação dos telefones em toda a cidade. Na Estrada da Colônia Cristina, que dá acesso ao Partênope, um telefone público chama a atenção. “Enterrado” na margem da estrada, o “orelhão” estava cercado de mato. Os vândalos até arrancaram os fios que lhe davam “vida”. Na semana passada uma equipe da Prefeitura passou e cortou o mato, e o telefone apareceu.
Calcula-se que existam mais de 300 telefones públicos espalhados pela cidade, mas poucos funcionam corretamente. Discute-se a necessidade de manutenção desses equipamentos, que encarecem as contas de telefone residencial, porque os seus custos fazem parte da composição da tarifa. A ampliação do uso de aparelhos celulares, hoje em mais de 200 milhões, número maior do que a população do País, deixa os telefones públicos cada vez menos necessários.