20/04/2013
Renault vai produzir Captur no brasil
20/04/2013
Fonte:revistaautoesporte.com
Foto:Divulgação
O segmento dos crosssovers promete ficar ainda mais concorrido no Brasil. Nem mesmo a Renault vai repousar. A marca do losango já conta com o bem-sucedido Duster na oferta de base. Só que o modelo de origem Dacia vai receber o reforço do Captur em 2016, segundo apurou Autoesporte. A demora indica possíveis mudanças em relação ao crossover espanhol, lançado comercialmente na Europa nesse mês. O modelo construído originalmente sobre a base do Clio promete ser uma opção mais refinada para concorrer com modelos mais caros como o Chevrolet Tracker, que chegará no final do primeiro semestre com antecipamos na edição de janeiro.
O Captur é construído sobre a base da quarta geração do Clio. Só que a plataforma do modelo francês é nada menos que a V, não muito diferente da chamada M0 usada pelo Sandero e Logan renovados (com lançamento no próximo semestre) que, por sua vez, é bem parecida com a atual B0 usada nos carros feitos em São José dos Pinhais (PR). Por isso mesmo, o Captur vai dividir além da linha de montagem paranaense, a arquitetura M0. A base ainda vai gerar um compacto de acesso para substituir o atual Clio de segunda geração vendido apenas com motor 1.0, algo confirmado por fontes ligadas ao fabricante. Além dele, está prevista uma nova linha de motores que pode incluir os novos três cilindros europeus.
Como a Renault não quer encarecer muito o Captur, a versão nacional será simplificada em relação ao estrangeiro, ainda que mire em uma porção mais cara do segmento que incluirá ainda o Peugeot 2008 que será feito em Porto Real (RJ) a partir de 2013 e o Volkswagen Taigun, furo mundial antecipado na Autoesporte de novembro passado.
A decisão de usar a arquitetura da dupla Logan/Sandero não impede a vinda do Clio para o Brasil. Embora a produção nacional esteja descartada por ora, nosso colaborador Marlos Ney Vidal apurou que o modelo francês vai vir para cá como importado na versão station wagon Clio Estate. Será uma maneira de usar o percentual de importados com menores impostos que a Renault tem direito como fabricante nacional. Em motorização, lá fora o Clio Estate conta com propulsores menores do que os adotados por aqui pelo fabricante francês, entre eles um 1.2 turbo de 120 cv equipado com câmbio de dupla embreagem e seis marchas, mas ainda não está definida a mecânica do modelo que será importado para cá. Se for bem recebido, o modelo familiar pode ainda ser produzido por aqui, apurou Vidal.