20/04/2012

Pintura em ovos, telas e quadros com decupagem e craquelê fazem parte da nova exposição no Museu Histórico Municipal de Campo Largo, de autoria da artista Lucinda Panneitz.
A artista diz que desde os seis anos passou a desenvolver seu lado artístico na escola, época em que já sabia desenhar bem. Sua primeira pintura foi em ovos, uma tradição na família, nos quais colocavam amendoins. Há dez anos começou a aperfeiçoar a técnica para pintar os ovos e resolveu fazer neles os desenhos que fazia no papel. O resultado foi muito positivo e até então aplica esta técnica. Seus ovos pintados estão em exposição no Museu, inclusive alguns de avestruz que ganhou uma vez de um cliente.
Durante este mesmo período também fazia algumas pinturas infantis em paredes, até que um casal de amigos fez um pedido para que ela pintasse uma paisagem na parede. Ela aceitou o desafio e ao finalizar o trabalho viu que tinha pintado oito metros de largura da parede. Ao total, já fez seis trabalhos como esse. “Gosto de pintar paredes, ter mais liberdade. Me inspiro muito com água e paisagens”, conta ela, que sempre ao fazer alguma obra pede inspiração de Leonardo da Vinci e manda reza uma missa pra ele.
Com guardanapos decorados, ela faz trabalhos de decupagem em quadros. Mas que são ainda mais valorizados com o trabalho de craquelê para dar um efeito mais antigo à peça e com molduras feitas com gesso e pedra. Muitas vezes esse mesmo material da moldura é utilizado para dar destaque em alguns pontos do quadro.
Lucinda é uma artista que gosta de variar seus objetos de pintura. São ovos, quadros, paredes e, claro, telas. Prefere fazer telas maiores, onde tem mais espaço para expressar seu lado artístico. Nas telas também faz acabamento com gesso e pedras. Uma das telas que mais gosta é a chamada “Deus me observando”, a qual diz que apareceu um imagem aonde ela havia pintado apenas de preto. A mesma obra ainda tem elementos que estimulam a criatividade.