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Estado repassa mais de R$ 2,3 milhões para melhorias em três colégios de Campo Largo

Mais de 2.800 estudantes serão beneficiados com as melhorias dos colégios Professora Edithe, Clotário Portugal e Macedo Soares

Estado repassa mais de R$ 2,3 milhões para melhorias em três colégios de Campo Largo

O Estado do Paraná liberou R$ 2.308.788,44 para melhorias em três colégios de Campo Largo, com licitações realizadas entre a semana passada e esta semana e com início de trabalho previsto ainda para esse ano.

Conforme o aviso de licitação, os valores repassados foram na ordem de R$ 1.046.356,67 para o Colégio Estadual Professora Edithe, localizado no Ferraria, R$ 752.623,37 para o Colégio Estadual Desembargador Clotário Portugal e mais R$ 509.808,46 para o Colégio Estadual Macedo Soares – ambos na região central. Somando as três instituições, mais de 2.800 estudantes serão beneficiados pela reforma, além de toda a equipe de profissionais que compõem os colégios. “Essas reformas serão para melhor estrutura, melhor qualidade, conforto de professores, funcionários e estudantes”, destacou o secretário de Educação, Roni Miranda.

A Folha conversou com o diretor Rafael Hauer, que ressaltou a importância desta verba que foi liberada pelo Estado para trazer melhorias no prédio e ofertar um ambiente de ensino melhor aos estudantes na Ferraria. “Recebemos com muita alegria este valor, uma grande satisfação, pois há anos lutamos por isso e finalmente se concretizou. Por meio deste valor, vamos atender três demandas principais, que visam a melhoria da acessibilidade, adequações do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária. As últimas grandes reformas foram realizadas em 2014, quando reformamos o bloco três e também em 2019, quando reformamos o piso da quadra, mas há muito trabalho a ser feito.”

O diretor destaca que além das adequações importantes e melhoria na plataforma elevatória (acessibilidade), será possível revitalizar salas de aula com a troca de todo o piso, reforma do telhado da quadra coberta, construção de uma quadra nova de concreto, entre outros serviços.

“Ainda nesta terça-feira (28), os professores estiveram em reunião com a equipe pedagógica e com a direção para falar sobre o ano de 2024. Nós temos o rol de serviços a serem executados, porém ainda não temos o projeto finalizado. Já sabemos que a obra tem previsão de levar seis meses para ficar pronta, então teremos pelo menos metade do ano letivo com aulas em meio a obras. É um desafio, sem dúvidas, porém teremos uma grande recompensa no final”, destaca.

No Colégio Estadual Desembargador Clotário Portugal o investimento será aplicado de maneira parecida com a instituição do Ferraria, atendendo demandas semelhantes. “Quem trabalha em colégios e escolas sabe o quanto é desafiadora a manutenção de uma estrutura segura e de qualidade para os estudantes. Era uma demanda antiga nossa, que envolviam algumas questões de acessibilidade e laudo do Corpo de Bombeiros. Então já vínhamos protocolando pedidos para resolver isso”, destaca do diretor do colégio, Erick José Leite.

O diretor relembra ainda que este ano o colégio já havia recebido cerca de R$ 100 mil para a reforma da cozinha, no projeto Escola Mais Bonita 03, quando teve a oportunidade de mostrar o que ainda precisava ser resolvido. “Foi feito um projeto, apresentado para a secretaria pela Fundepar e o Núcleo de Educação. Nossa quadra também está precisando de uma reforma, pois foi muito afetada pela chuva de granizo em 2014 ainda, e a cada chuva que dá acaba molhando dentro; o piso também está irregular, precisa de reforma nos banheiros, e são valores bastante expressivos, por isso a vinda desta verba é muito importante para nós”, diz.

Início ainda em 2023

Outra instituição beneficiada com a verba é o Colégio Macedo Soares, que tem início previsto da obra para o dia 21 de dezembro. Conforme documento de briefing de obra, concedido à Folha pela Seed, a empresa contratada é a Talento & Arte Acabamento LTDA, com prazo de execução de 180 dias e um investimento de R$ 509.808,46.

O colégio possui 844 estudantes, em um prédio de 2.288,94 m2, com idade aparente de 35 anos, que recebeu algumas adaptações ao longo dos anos, “mas que não garantiram a acessibilidade mínima para a comunidade escolar, necessita de adequação quanto às normas atuais de Bombeiros e da Vigilância Sanitária, necessário para o funcionamento da escola”.

O documento também traz que serão realizados reparos similares em locais das áreas comuns e reparos específicos em ambientes determinados, incluindo as adequações necessárias na instituição de ensino segundo o Projeto Técnico de Prevenção a Incêndio e a Desastres (PTPID) e projeto de acessibilidade aprovado, troca de revestimentos em locais pontuais, execução de duas centrais de gás, uma próxima ao laboratório e outra para a cozinha.