04-03-2011
Vivemos em um mundo capitalista, onde os produtos têm um determinado valor. Você produz, você vende: pão, doces, roupas, verduras, produtos cerâmicos, produtos metal-mecânicos e até o seus serviços. Sua mão-de-obra, seu suor, têm um preço, sua capacidade intelectual, também. Ninguém, em sã consciência, produz algo simplesmente para doar. Doa-se, sim, por questões de caridade, para as pessoas necessitadas ou até para um amigo, uma pequena parte da sua produção, mas nunca, uma grande parte dela.
Isso seria suicídio empresarial. Pois bem, tem gente que quer tudo de graça, quer sempre levar vantagem, quer espaço de graça no jornal, quer o pão, na panificadora, ou um produto, como brinde, numa loja, numa banca de jornais, numa casa de frutas. Há pessoas que pensam que os outros devem trabalhar para que ela possa consumir, de graça, usufruir do bem.
Esta introdução do texto, é apenas para lembrar a necessidade de produzirmos, de nunca esperarmos que o "Maná" caia do Céu, como no milagre bíblico. Nada vem de graça, tudo o que quizermos, desde alimentos a bens de consumo duradouro, tem um preço. Querer levar vantagem, está na raiz de todos os males da corrupção que assola o País. Há, inclusive, um tipo de bandido que se vale da capacidade das pessoas de querer levar vantagem. Por isso, quando você receber no celular, um torpedo informando que você ganhou uma casa, um carro ou outro bem, desconfie, saiba que tratase de um golpe, ignore.
Nosso produto, é o jornal, um veículo de comunicação importante para a cidade. Ele tem um custo, que é coberto com a venda dos exemplares, nas bancas, e com o espaço comercial, no qual as empresas, governos e pessoas físicas publicam peças publicitárias, anúncios, editais.
Esse espaço, como os exemplares, têm um preço, se esse preço estiver inferior ao custo, haverá prejuízo, o veículo poderá deixar de existir. Por isso, a Folha obedece tabela de preços justos, que servem tanto para os anunciantes, com o maior nível de retorno do mercado, quanto para a empresa, que que produzir o veículo e seus funcionários. É o ganha-ganha, todos ganham, ninguém sai perdendo. Mas como o panificador não pode dar de graça o pão que produz, a Folha também não pode e nem deve ser distribuída de graça. Aliás, veículo de comunicação distribuído de graça, tem em geral vida muito curta.
Existem exemplos clássicos, de distribuição gratuita, de jornais, inclusive em nosso Município. O leitor, em geral, não dá muita atenção, se ganhar o jornal, a revista ou o panfleto. Pagando pelo exemplar, ele demonstra muito mais interesse em ler, consumindo não apenas as notícias, mas também os espaços comerciais, sendo este o valor que o anunciante recebe de volta, ao ocupar esses espaços. A máxime é: Anuncie, sempre, que o retorno é garantido.