05-11-2010
Os atrativos turísticos de Campo Largo são incontáveis. Temos um parque hidromineral (Ouro Fino), rotas de Turismo Rural, Ambiental, Cultural e Gastronômico em Bateias, nas colônias Dom Pedro e Figueiredo, o Parque do Mate, a Rota dos Tropeiros, Museu Municipal, as indústrias de porcelana e de cerâmica, artesanato e inúmeras possibilidades de passeio.
Tudo isso, entretanto, precisa ser olhado com atenção, porque o Município foi escolhido como cidade-alvo, de turistas que visitarão Curitiba em 2014, durante a Copa do Mundo. Milhares de pessoas do mundo inteiro, terão, sempre, um ou dois dias, durante a semana, nos intervalos dos jogos, tempo, dinheiro e disposição para um passeio a uma cidade próxima a Curitiba, para conhecer por exemplo, o processo de produção de cerâmica e de porcelana, para degustar um bom vinho em uma adega (e nós temos) visitar um parque hidromineral ou simplesmente comer uma comida típica, num restaurante polonês ou italiano.
E Campo Largo está, exatamente, no caminho desse turista. Precisamos, entretanto, nos prepararmos para receber esse importante contingente de visitantes, que certamente vai deixar nos caixas das nossas empresas (indústria, comércio e serviços), milhares de Dólares, Euros e outras moedas.
Um trabalho com esse objetivo já está sendo realizado, através do Departamento de Turismo da Prefeitura Municipal, mas é preciso muito mais. É preciso que toda a sociedade organizada, inclusive os poderes Executivo, Legislativo e a população em geral, se interessem pelo assunto e façam o que for póssivel para que, em 2014, Campo Largo ganhe a preferência desses visitantes. Outros municípios próximos estão bem adiantados, se comparados a nós, dos quais São José dos Pinhais, com o Caminho do Vinho e Colombo, com a Rota dos Italianos.
Nós temos a Rota das Colônias Polonesas, mas as estradas de acesso são muito ruins e, para 2014 necessitam de pavimentação em paralelepípedo, além de portal, arborização, paisagismo, e muitas outras atrações para os turistas. Precisamos melhorar muito. O Município precisar agir como um ser vivo, como acontece por exemplo em Gramado e Canela, no Rio Grande do Sul, que têm muito menos do que nós, como atrativos turísticos, mas atraem milhares de turistas a mais do que nós.