Domingo às 24 de Novembro de 2024 às 12:30:31
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Chegada do Natal e do Ano Novo aflora emoções; Entenda mais sobre a síndrome do fim do ano

Chegada do Natal e do Ano Novo aflora emoções; Entenda mais sobre a síndrome do fim do ano

As comemorações de final de ano trazem à tona um mix de emoções. Para muitas pessoas, entusiasmo pelas festas e pelo novo ciclo que está para iniciar. Para outras, o mês de dezembro traz situações mal resolvidas e memórias negativas, que desencadeiam a chamada “Síndrome do fim de ano”, conforme explica o psicólogo Rodrigo Fontana, que participou do podcast Bons de Papo.

Conhecida também como depressão de fim de ano, a condição é classificada pelos profissionais da saúde mental como um Transtorno Afetivo Sazonal (TAS), ou seja, é considerada como algo passageiro. Os principais gatilhos para o quadro são: incertezas sobre questões financeiras, excesso de tarefas nas empresas, gastos adicionais desta época, planejamento de festas de final de ano e férias, e a morte de parentes e amigos, que provoca um vazio.

Mesmo se tratando de um quadro passageiro, se não diagnosticada e não tratada corretamente, essa síndrome pode evoluir e se tornar um transtorno recorrente. É preciso estar atento aos impactos que podem ser sentidos na rotina, no desempenho das atividades profissionais, nas relações interpessoais, no sono — dormir demais ou muito pouco, por exemplo. Alguns sintomas físicos também podem surgir. Aceleração dos batimentos cardíacos, aumento ou diminuição de apetite e peso, dor e pressão no peito compõem uma crise de angústia.

Para driblar essa sensação, é preciso pensar de forma diferente e elaborar os sentimentos. Afinal, o último mês do ano não simboliza apenas o encerramento de um ciclo, mas sobretudo, o início de outro. Procurar ajuda profissional é fundamental, principalmente quando os sintomas se tornam mais intensos e frequentes. Para conseguir driblar os sentimentos que podem desencadear a depressão, principalmente no fim de ano, alguns hábitos podem ser adaptados, como tentar focar no presente, estar próximo à rede de apoio e investir no lazer em atividades que proporcionem bem-estar.