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Saúde

Paraná prorroga campanha de vacinação contra a Poliomielite até acabarem as doses

A Secretaria de Saúde do Estado do Paraná anunciou que devido à baixa taxa de cobertura e de adesão da população na Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite

Paraná prorroga campanha de vacinação  contra a Poliomielite até acabarem as doses

A Secretaria de Saúde do Estado do Paraná anunciou que devido à baixa taxa de cobertura e de adesão da população na Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, a mesma será estendida em todo o Estado até o término do estoque de vacinas ou até atingir a meta de 95% da cobertura recomendada pelo Ministério da Saúde.

A cobertura vacinal da doença vem caindo em todo mundo há cerca de 10 anos e há seis anos a taxa está abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde no Brasil e no Paraná. No Estado, a vacinação atingiu, até o último dia 29 de outubro cerca de 55% do público estimado, com a imunização de aproximadamente 320 mil crianças. A meta no Estado é vacinar 583 mil crianças.

O Paraná não registra um caso de poliomielite desde 1986, mas não correr o risco da doença ser reintroduzida no estado é importante que tenha uma alta taxa de vacinação para imunização.  A poliomielite é uma infecção contagiosa causada pelo poliovírus selvagem, que pode afetar os nervos e levar à paralisia parcial ou total. A doença está erradicada no Brasil desde 1994, porém, ainda existe a presença do vírus que transmite a doença em outros países, como o Paquistão e o Afeganistão. A vacinação é a única forma efetiva de prevenção.
Neste momento, o Estado possui 14 notificações para paralisias flácidas agudas e, por esse motivo, as equipes de saúde permanecem em constante vigilância à notificação desses casos, que são importantes indicativos epidemiológicos.

O Estado tem como parâmetro anual a notificação de, no mínimo, 23 casos de Paralisia Flácida Aguda em menores de 15 anos para fazer a detecção precoce de uma possível circulação do vírus, desencadeando assim ações de forma rápida e efetiva.
Além da vacina, outra medida importante de controle da pólio realizada pela Vigilância Epidemiológica é a notificação de casos de crianças que chegam aos serviços de saúde com sinais de paralisia.

Os primeiros sintomas podem ser febre, mal-estar, dor de cabeça, dor no corpo, vômitos, diarreia, rigidez na nuca e sinais de meningite. Pode haver instalação súbita de deficiência motora, assimetria da musculatura de membros e flacidez muscular, entre outros.

Quem precisa vacinar?
De acordo com o calendário, a vacina contra a poliomielite deve ser administrada aos 02 meses (1ª dose), 04 meses (2ª dose) e 06 meses (3ª dose). Estão previstas ainda doses de reforço aos 15 meses e aos 04 anos de idade.