A carga já estava separada em sacos de quatro e sete quilos em um caminhão que seguia para a Curitiba e outros municípios da região. Os policiais militares patrulhavam pela PR-090 quando avistaram um caminhão com sacos de nylon, semelhantes aos utilizados para armazenar carvão, e fizeram a abordagem. Dentro do veículo havia três pessoas. O veículo estava com 564 sacos de quatro quilos de carvão e mais 70 sacos de dez quilos. O produto não possuía a comprovação de origem.

O responsável pela carga teria afirmado que não tinha os registros no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), no Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e no Serflor (Sistema Estadual de Reposição Florestal Obrigatória). Ele foi conduzido à sede do Batalhão para a lavratura do Termo Circunstanciado e deve se apresentar em juízo.

Após a apreensão da carga, um ofício foi enviado ao IAP para que o órgão tome as medidas administrativas cabíveis. O caminhão não tinha irregularidades e foi liberado ao proprietário.

O carvão vai ficar na sede da unidade até a decisão judicial sobre o destino da carga, que normalmente acaba doada a instituições de caridade como a APAE e o Pequeno Cotolengo.

O Batalhão de Polícia Ambiental faz regularmente operações de fiscalização em locais de extração e armazenamento de carvão. O trabalho é para verificar de que maneira a extração da madeira é feita, se tem origem exótica ou nativa e se a empresa que faz o serviço possui registro junto aos órgãos reguladores.