A justificativa é a presença de formol acima do tolerado nos produtos. É permitido apenas como um conservante, na concentração de até 0,2%, mas nunca como alisante
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou na última segunda-feira (19) a proibição de quatro produtos usados em salões de todo o país para fazer alisamento de cabelos. A justificativa é a presença de formol acima do tolerado nos produtos.
Por causa do seu aspecto tóxico o uso de formol em produtos cosméticos é limitado, sendo permitido apenas como um conservante, na concentração de até 0,2%, mas nunca como alisante. O contato com essa substância pode levar à irritação da pele, dor e queimaduras. Já a inalação pode causar irritação na garganta, tosse, diminuição da frequência respiratória e até mesmo pneumonia.
Quatro alisantes de cabelo que estavam sendo oferecidos no mercado não podem mais ser distribuídos, divulgados, comercializados e nem utilizados.
São eles:
Proibição de todos os lotes de Maxxdonna Profissional Matutinha Máscara 02 Redutora de Volume, fabricado pela G.A.M. A empresa não regularizou o produto e a análise apontou a presença irregular de formol.
Proibição de todos os lotes de 2 Step Ingel Maxx Premium Forever Liss Professional, fabricado até 31/10/2017 pela ITC Cosméticos. O produto não está regularizado e foi identificada a presença de formol na elaboração.
Suspensão do lote 054 Forever Liss Botox, da empresa Aguss Insdústria e Comércio de Cosméticos LTDA-ME. Análise de contraprova confirmou a presença irregular de formol.
Suspensão do lote 5444 Bio Amazônica – Argila Terapia, fabricado por Embratec Envaso Ltda. Além de ter sido reprovado na análise de formol, apresentou problemas de rotulagem.
As análises de Pesquisa de Formaldeído (formol) foram feitas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco.
Royal Power Organic
Protein Naturelle
Também foi suspenso o produto alisante Royal Power Organic Protein Naturelle da empresa Naturallmix Cosméticos Ltda. – ME. A empresa chegou a notificar o produto na Anvisa, mas deveria ter feito a solicitação de registro, pois alisantes precisam ser avaliados previamente antes de chegarem ao mercado.