20/01/2012

Muitas pessoas ainda sonham em ter um carro na garagem. Mas, para realizar esse sonho algumas delas recorrem a longos financiamentos (36, 48 meses ou mais).
Antes de assinar estes contratos é importante lembrar que junto com o valor das parcelas, existem outros valores, tais como: o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), as revisões do veículo e o seguro.
Se não houver programação, as chances de não conseguir pagar as parcelas aumentam muito.
Além desses fatores, o consumidor deve estar atento aos valores que as revendoras/financeiras- embutem- nas parcelas, os chamados“serviços de terceiros”, taxas de avaliação”, “registro e tarifa de cadastro”. Estes valoresnão podem ser cobrados,quando ferem os princípios da boa-fé e da equidade que regem os contratos.
Assim, o consumidor que se sentir prejudicado deve buscar a renegociação da sua dívida, a inexigibilidade da cobrança ilegal, além de mudar seus hábitos de consumo.
Se optar por um refinanciamento, o prazo e a nova parcela devem ser estabelecidos de forma que o custo final esteja dentro da sua capacidade de pagamento. Os bancos, por outro lado, possuem grande interesse em negociar para que as parcelas atrasadas não contaminem a qualidade das suas carteiras de crédito.
Mas, caso o consumidor não consiga renegociar a dívida, deve realmente pensar em devolver o carro para a financeira, tentando, desta forma, resgatar pelo menos uma parte do foi pago, ou fazer a transferência da dívida para outro consumidor.
E, ainda, se a compra se deu por meio de alienação fiduciária e o pagamento não for realizado, o banco se apropria do carro e tenta vendê-lo por meio de leilão.
Por isso, o problema de não se buscar alguma solução no momento adequado é que o consumidor pode até perder o seu veículo, tendo que o devolver, muitas vezes pela via judicial. É quando o sonho se torna um pesadelo.