21/11/2011
Cruzeiro e Atlético-PR empatam e seguem em situação complicada
21/11/2011
Em um duelo de pouca qualidade técnica, Cruzeiro e Atlético-PR empataram por 1 a 1, neste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Os gols foram marcados por Marcinho e Charles, ambos no primeiro tempo. Mas o time paranaense foi prejudicado no final da partida. O auxiliar Marcelo Bertanha Barison anulou, erradamente, um gol de Paulo Baier ao assinalar impedimento aos 38 minutos do segundo tempo.O resultado foi ruim para os dois clubes, que lutam contra o rebaixamento. Com o ponto somado, o Cruzeiro se manteve na 16ª posição, agora com 39 pontos, apenas um a mais que Ceará (17º) e o próprio Atlético-PR (18º), que perde para os cearenses no número de vitórias (10 a 9). Na próxima rodada, a Raposa tem mais uma "decisão" contra o Ceará, outro adversário direto na luta contra o Z-4, em Fortaleza. Já o Furacão vai até Uberlândia enfrentar o já rebaixado América-MG. Os dois jogos serão no domingo, às 17h (de Brasília).
Calor, disposição e igualdade no placar
O Cruzeiro começou a partida pressionando. Vagner Mancini apostou em uma escalação ofensiva com Anselmo Ramon, Wellington Paulista e Ortigoza no ataque. O Atlético-PR se propôs a esperar os contra-ataques puxados por Guerrón, pela direita, e Marcinho, pela esquerda, com Morro Garcia como referência no meio. Todos municiados por Paulo Baier.
Nervosos, os dois times não conseguiam criar boas chances de gol. O jogo era muito lutado, mas sem emoções. Até que aos 25 minutos, depois de uma parada técnica por causa do forte calor em Sete Lagoas, a partida mudou completamente. Em um lance pela direita, o lateral cruzeirense, Diego Renan, tentar dar um chutão para frente, mas furou. A bola sobrou para Wendel, que cruzou na medida para Marcinho completar de primeira. Furacão 1 a 0 para o desespero da torcida da Raposa, que lotava o estádio.
Depois do gol, o Cruzeiro se perdeu. Foram vários passes errados. Os protestos logo começaram. Diego Renan, a cada toque na bola, ouvia de tudo vindo das arquibancadas. Mas mesmo com a vantagerm e criando as melhores chances, o Furacão também vacilou. Em rápido contra-ataque, Wellington Paulista cruzou para área, Wendel cortou errado e em um lance corajoso, Charles se aproveitou da indecisão do lateral e do goleiro Renan para colocar a cabeça na bola e empatar a partida. Alívio para a torcida, já que a igualdade veio no final do primeiro tempo.
Erro grave prejudica o Furacão
O segundo tempo começou como o primeiro. Muita vontade e correria, mas pouca qualidade técnica. Mesmo visivelmente no sacrifício, o meia Montillo era quem criava as melhores jogadas da Raposa, mas as conclusões, ora de Ortigoza, ora de Anselmo Ramon, não chegavam ao alvo.
Como o resultado era ruim para os dois lados, os técnicos Vágner Mancini e Antônio Lopes começaram a procurar soluções no banco de reservas. De um lado entrou Roger, para a saída de Ortigoza. De outro, Cleber Santana e Branquinho, nos lugares de Renan Foguinho e Morro Garcia.
Mas quem levava perigo ao gol de Fábio já estava em campo e era um velho conhecido da torcida mineira. Pela direita do ataque, o equatoriano Guerrón infernizava Diego Renan e Cribari. Porém não conseguia colocar a bola na rede. Melhor no jogo, o Furacão chegou ao segundo gol, mas ele foi mal anulado pela arbitragem. Branquinho deu ótimo passe para Paulo Baier, que invadiu a área e tocou na saída de Fábio. Mas, erradamente, o auxiliar Marcelo Bertanha Barison assinalou impedimento inexistente no lance.