07/10/2011
Parece distante, ainda, mas as eleições de 2012 começam a se definir nesta Sexta-feira (07), um ano antes do pleito. É que nesta data a Justiça Eleitoral determina o limite para que os futuros candidatos tenham consolidados o seu domicílio eleitoral e a sua filiação partidária. Ou seja, quem estiver filiado num partido político pode se candidatar e quem não estiver pode, apenas, votar.
Estarão, a partir de agora, os partidos políticos e os pré-
candidatos, articulando as candidaturas e as composições que, oficialmente, só serão definidas nas convenções dos partido, em Maio do ano que vem. Mas pouca coisa vai mudar, efetivamente, além do que já está se desenhando, hoje, no horizonte.
Teremos, portanto, em Campo Largo, uma eleição com uma possível coligação, por determinação dos dirigentes de níveis federal e estadual dos partidos, do PT com o PMDB, esvazidaos ou não, reestruturados ou não, e outra coligação entre o PSB e o PSDB. Isso nos levaria, certamente, uma candidatura para prefeito, de Carlos Andrade, com um vice provável vindo do PSDB, e outra do PT com o PMDB, possivelmente Affonso Guimarães, com um vice vindo do PMDB, ou vice-versa.
Há, ainda, uma terceira via, um partido que vem se fortalecendo dia a dia, no Município, o PSC, presidido pelo empresário Aristeu Rivabem, também pré-candidato a prefeito. Já se fala, inclusive, que a eleição em Campo Largo será polarizada, com um candidato forte, da situação, e outro, igualmente forte, de oposição, terceira via ou não.
A eleição no Município, em 2012, dificilmente vai fugir desse quadro que está se formando e que começa a se consolidar, nesta Sexta-feira, com o fim do prazo para as filiações de pré-candidatos.
Se o quadro atual não mudar, poderemos ter uma campanha de cima para baixo, ou seja, das forças políticas dos níveis federal e estadual, influindo no nível municipal. Poderemos ver na disputa pelos votos dos eleitores de Campo Largo, de um lado como cabos eleitorais o governador Beto Richa e o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSDB/PSB) e, do outro lado, Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo, Requião, Lula e Dilma (PT/PMDB).
Esse interesse “superior” pelas eleições municipais, se justifica porque os políticos “jogam” lá na frente. Enquanto tentam conquistar espaço nos municípios, eles enxergam as eleições de 2014, quando serão eleitos governadores, deputados estaduais, federais, senadores e presidente da República. Os políticos sabem que, conquistar espaços nos municípios, em 2012, é pavimentar a estrada para a eleição para governador e presidente da República, em 2014.