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Opinião

Alça de mira

Alça de mira

15-07-2011

Campo Largo no Poder

A realização da Audiência Pública da Comissão de Obras da Assembleia Legislativa, para discutir a transposição da BR-277, na noite da última Quarta-feira, foi um dos mais importantes acontecimentos políticos da cidade, nos últimos anos. O evento mostrou a força política do Município e o poder da sua população. Ficou um recado: O povo não precisa pedir, porque tem o poder de exigir.

Quem manda
O caso é mais ou menos assim: Nós pagamos, nós temos direito. O problema é que dificilmente nos organizamos para podermos fazer valer os nossos direitos. Se todos estiverem remando para a mesma direção, o barco, com certeza, irá naquela direção.

É pouco
As obras de transposição da BR-277, como foram apresentadas na noite de Quarta-feira, na Câmara Municipal, são bem vindas, mas não resolverão os nossos problemas. Além da transposição da BR-277, Campo Largo necessita, com urgência, de uma terceira via, uma via expressa para desafogar o trânsito para Curitiba. Uma das soluções seria a construção de marginais, desde o Itaqui até o Barigui.

Terceira via
A retificação e alargamento da Estrada do Mato Grosso, ligando o centro de Campo Largo com a Ferraria e, consequentemente Curitiba, resolveria bem dois problemas para os campo-larguenses, a ligação do bairro com o centro e uma alternativa à BR-277, para o centro da Metrópole.

Lupion
Coincidência? O deputado Pedro Lupion (DEM), que esteve na Quarta-feira em Campo Largo, discutindo a transposição da BR-277, é bisneto do ex-governador do Paraná, Moisés Lupion, em cujo mandato a rodovia, que tantos benefícios trouxe ao Município e ao Paraná, foi construída.

Pra Pensar na Cama
Quem é contra a transposição da BR-277?