01-07-2011

Meio sem querer, o prefeito Edson Basso tornou pública uma informação importante para o Município, na área econômica. O assunto estava sendo tratado como sigilo, mas já era conhecido por uma boa parte da Mídia, inclusive nós, da Folha de Campo Largo, desde à inauguração da unidade da Sig Combibloc, em seis de Junho último. Edson Basso falava durante o evento do PSB, na noite desta Quarta-feira, no restaurante O Pescador, quando disse que a Sig Combibloc, está estudando um novo grande investimento, que seria feito na China ou no Brasil. Esse investimento da Sig, seria a implantação de uma nova unidade (possivelmente produtora de máquinas de envase), as máquinas especialmente produzidas pela Sig, que são entregues aos clientes da empresa para envasar os alimentos, ou seria uma unidade de produção dos cartões, matéria prima para a produção das embalagens.

Durante a inauguração da Sig, na audiência com a Imprensa, os diretores da empresa deram um toque no assunto, que acabou sendo pouco explorado. Eles se mostraram interessados no Brasil, para a produção dos cartões, inclusive porque um dos fornecedores de papel, lá na Alemanha, também tem uma fábrica no Brasil, aqui mesmo no Paraná. O papel utilizado para a produção dos cartões é, em grande parte, oriundo de reflorestamento.
Nesse caso, o Brasil, e certamente Campo Largo, teriam, mais chances de receber a nova unidade da Sig. Perderíamos ponto no caso da nova unidade em planejamento seja a produtora de envasadoras, porque aí a China ganharia, com um custo menor de mão de obra e de impostos, principalmente.

De qualquer forma, Campo Largo está na briga, e na torcida para que a nova unidade da Sig venha para cá. A nosso favor temos, ainda, a estabilidade econômica e jurídica do País, e a proximidade do novo mercado da Sig, as américas do Sul, Central e do Norte, principalmente.

Sabe-se, ainda, que os bons ventos do desenvolvimento econômico continuam soprando para Campo Largo, considerada hoje uma das cidades mais cobiçadas por grandes empresas que pretendem implantar novas unidades, ou tranferi-las de grandes centros, como São Paulo, onde os problemas de segurança, transporte e de infraestrutura se avolumam, a cada dia, tornando quase insuportável a manutenção dessas unidades fabris, naquelas regiões.

Além de possuir uma ótima localização geográfica, centro geográfico do Mercosul, Campo Largo tem atrativos como proximidade dos principais eixos de escoamento da produção, rodovias, portos e aeroportos. Falta-nos melhorar a formação profissional dos nossos jovens, mas esse assunto já está sendo solucionado, com a implantação do campus do IFPR - Instituto Federal do Paraná, do SENAI e de outros investimentos na área de Educação, que ainda não foram oficialmente informados.

Tudo isso aponta para uma nova era de desenvolvimento econômico de Campo Largo, que já começou e não tem volta.