20-06-2011

Foi realizada na manhã de Sexta-Feira (17), no Cemitério Municipal de Campo Largo, a exumação dos restos mortais do auxiliar de motorista Joel Chagas, que faleceu em 1995, aos 28 anos de idade.

O objetivo deste trabalho que foi realizado por um médico legista era tentar localizar um projétil, que havia se alojado nas costas de Joel e saber através de exames se o objeto foi um dos causadores de sua morte. Porém ao ser aberta a sepultura onde estavam os restos mortais de Joel, ficou constatado que os seus ossos já haviam sido colocados em um saco plástico. Mesmo assim, o legista realizou uma minuciosa procura pelo projétil que durou cerca de duas horas, mas o objeto não foi localizado.

O trabalho de exumação foi acompanhado por Catarina Terezinha da Silva Chagas, que era casada com Joel, policiais civis da Delegacia de Campo Largo (Marcos Gogola e Fernando) e os responsáveis pela administração do Cemitério Municipal.

De acordo com Catarina, Joel foi vítima de tentativa de homicídio no mês de junho de 1991, na Avenida dos Expedicionários em frente ao Conjunto Habitacional Albina Grigoletti. De acordo com Catarina, houve uma briga num bar da região e ele, que não tinha nada haver com a confusão foi alvejado com um tiro nas costas. Catarina explicou ainda, que segundo testemunhas, o próprio autor do disparo teria encaminhado Joel a um hospital da cidade.

Em virtude do grave ferimento, o projétil alojou-se em sua coluna e uma operação poderia ser fatal, Joel teve seqüelas e ficou paraplégico e por quatro anos ficou numa cama. No mês de setembro de 1995, Joel teve algumas complicações e faleceu e seu corpo não foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Curitiba, como um procedimento normal e foi sepultado.