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Saúde

Alcachofras 21/11/2013

Alcachofras 21/11/2013

21/11/2013

Originária da bacia do Mediterrâneo, esta “flor” de comer  foi domesticada no Egito, há cerca de 2.000 anos.

A alcachofra é, de fato, uma inflorescência. Esta denominação é dada a qualquer conjunto de flores, ou sistema de ramificação que termine em flores, e que se caracteriza pela presença do pedúnculo
Além de sempre ter sido considerada um alimento exótico e requintado, a alcachofra é famosa pelas propriedades medicinais atribuídas a ela.

Seus efeitos na saúde foram bastante citados por estudiosos da antiga civilização Greco-romana. Também constavam dos tratados médicos árabes na época em que estes dominaram a Espanha, entre os séculos 8 e 15.

Provavelmente, foram os árabes que trouxeram a planta à Espanha e o próprio nome também deve ter essa origem — Al-Khasarf é a palavra árabe que designa a alcachofra.

No século 15 a alcachofra começa a se popularizar como alimento na Itália. E foi uma italiana famosa, Catarina de Médicis, quem introduziu a planta na França, em 1533. A princesa italiana levou-a entre várias plantas “exóticas” em sua bagagem quando viajou para se casar com Henrique 2º, futuro rei da França.

A alcachofra chegou discretamente a algumas colônias das Américas sob domínio espanhol ou francês, mas seu cultivo no Novo Mundo só começou a se ampliar no século 19, incentivado por imigrantes italianos.

Excelente fonte de fibra alimentar, a alcachofra também é rica em magnésio, em fósforo, em potássio, em manganês, em folato e em vitamina C e vitamina K.

Uma grande variedade de substâncias antioxidantes é encontrada na alcachofra. Essas substâncias agem contra os radicais-livres (moléculas que se acumulam no organismo e podem danificar as células), ajudando a prevenir doenças crônicas, degenerativas ou ligadas aos processos do envelhecimento.  

Entre os antioxidantes oferecidos pela alcachofra, os carotenóides luteína e zeaxantina e o beta caroteno podem ter ação preventiva em alguns tipos de câncer, como o de mama, e diminuem o risco de certas doenças oculares como degeneração macular e catarata. As antocianinas, encontradas nas alcachofras de cor arroxeada, também têm demonstrado efeitos anti-cancerígenos.

A alcachofra contém inulina, uma substância considerada prebiótica: ela contribui para o desenvolvimento de bactérias benéficas no intestino. Esses microorganismos favorecem o funcionamento saudável do aparelho digestivo e do sistema imunológico.

A alcachofra é especialmente rica em fibras alimentares. Estas contribuem para o controle das taxas de colesterol e de açúcar no sangue e diminuem o risco de certos tipos de câncer, como o de cólon.

A vitamina C, que também tem ação antioxidante, é importante para proteger o organismo de infecções, manter a saúde de ossos, cartilagens e mucosas e facilitar a absorção de ferro. O folato, também chamado vitamina B9, é essencial para a produção do material genético e previne más-formações fetais. E a vitamina K ajuda a regular os processos de coagulação do sangue.

Entre os minerais fornecidos em boas quantidades pela alcachofra, o potássio atua como regulador da pressão e do pH sanguíneos e auxilia os processos digestivos e as contrações musculares; o manganês facilita os processos metabólicos e tem um papel antioxidante; o  fósforo auxilia a regeneração de tecidos e preserva a saúde de ossos e dentes, assim como o magnésio, que também contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico.
(Fonte: Nestlé Pesquisas)