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Opinião

Eis que acende uma luz verde e amarela no fim do túnel

Eis que acende uma luz verde e amarela no fim do túnel

Há meses, uma situação tem tirado a paz de todo o mundo, literalmente. De uma hora para outra, nos vimos obrigados a mudar toda uma rotina, que interferiu tanto nas obrigações, como também no lazer, impedindo que tarefas corriqueiras, como ir ao mercado ou levar as crianças para a escola fossem interrompidas abruptamente; e para falar a verdade, como estamos com saudades dessa nossa rotina.

Porém, eis que surge uma luz no fim do túnel. Essa luz que nos enche de alegria e transborda em esperança não é uma luz qualquer, é uma luz brasileira, verde e amarela. Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), localizado em Campinas, São Paulo, descobriram que um medicamento que já é usado no Brasil pode diminuir a carga viral do Covid-19 em 94%, facilitando a recuperação dos pacientes infectados.

O medicamento é de uso comum e foi apontado como eficaz em caso de infecção pelo Covid-19, com valor acessível, já utilizado por pessoas de vários perfis e bem tolerado. O Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), do ministro Marcos Pontes, já deu sinal verde para iniciar os testes do medicamento com pacientes que apresentam teste positivo para o Covid-19. Por enquanto, o medicamento realizou apenas estudos em moléculas infectadas em laboratório. Com a aprovação do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e o aval do Ministério, serão feitas aplicações em um grupo de 500 pacientes em sete hospitais no Brasil, todos acima de 18 anos que tenham concedido o teste. A fase de testes em pacientes tem previsão para durar até um mês. 

Com os pés no chão, porém já com a mente sonhando com essa possibilidade, precisamos enaltecer esses profissionais que dedicam suas vidas no atendimento às pessoas e também na realização das pesquisas que trarão bem-estar a toda uma população. Esse reconhecimento não deveria vir somente por meio de um simples “obrigado”, mas com um maior fornecimento de bolsas, salários mais altos e equipamentos de ponta, pois nem todos os centros de pesquisas contam com alta tecnologia para trabalhar, para que eles possam se dedicar ainda mais - com inteligência e tempo - em encontrar soluções para problemas que impactam vidas, economias e a história do mundo. Estão focados em nos trazer um novo amanhã, mais cheio de esperança e dias melhores. De repente, poderemos ser livres de novo.