Sexta-feira às 19 de Abril de 2024 às 08:54:41
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Opinião

Vamos comemorar as novas medidas, mas sem exageros

Se teve uma lição que essa pandemia ensinou para todos nós, e ainda ensina, é prudência!

Vamos comemorar as novas medidas, mas sem exageros

Se teve uma lição que essa pandemia ensinou para todos nós, e ainda ensina, é prudência! Evitar situações que possam colocar a si mesmo ou outras pessoas em perigo também é crucial para que sejam evitadas novas ondas de Covid-19 e mesmo novas variantes do vírus.
Com a abertura para eventos maiores, torcidas em estádios e mais pessoas vivendo uma vida “próxima do normal”, os cuidados devem ser redobrados. Ainda não é tempo de andar pelas ruas sem máscara ou com ela mal colocada; é preciso posicioná-las de maneira correta no rosto e sempre ter próximo a si álcool em gel, ainda que a vacinação esteja completa.

Um exemplo de que este cuidado deve ser constante é a China. O país está vivendo uma onda bastante intensa de casos positivos de Covid-19 desde o início da pandemia, chegando a decretar tolerância zero - fechando escolas, impossibilitando viagens entre províncias, diminuíndo o fluxo de pessoas nas ruas e realizando testagens em massa. Os cidadãos chineses foram orientados ainda a fazerem estoques de alimentos e itens essenciais para a sobrevivência pelo governo chinês, que não citou diretamente a pandemia como causa.

Outro país que enfrenta uma onda séria de Covid-19 é a Rússia, que nesta quarta-feira (03) bateu o novo recorde de mortes em 24 horas, com 1.189 pessoas vitimadas pela doença e mais de 40 mil casos novos. O país tem pouco mais de um terço da população vacinada e encontra dificuldades na conscientização para campanhas de vacinação. A variante que está circulando no país e vitimando tantas pessoas é a delta, altamente contagiosa e mais perigosa.

O Brasil já sofreu muitas perdas e continua sofrendo - agora em proporções menores, mas não menos dolorosas - por conta da Covid-19, para deixarmos que novas ondas cheguem até o país. Além das perdas, hoje colhemos frutos amargos da falência, do desemprego, da fome e da alta inflação, que permite pouco conforto diante de tanta luta. Que sejamos sábios em usar as permissões que nos são concedidas sem excessos, de maneira saudável.