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Opinião

Os olhos da ciência se voltam para Campo Largo

A Folha já noticiou há alguns meses que as equipe do Hospital do Rocio, em parceria com o Hemepar, está realizando estudos sobre o uso do plasma, na recuperação de  Covid-19

Os olhos da ciência se voltam para Campo Largo

Não é a primeira vez que os olhos da ciência e da Medicina se voltam para Campo Largo, mais precisamente para o Hospital do Rocio. Por se tratar de um hospital de alta complexidade, muitos casos de sucesso permancem como referência para gerações inteiras de médicos e demais profissionais da Saúde, que buscam dar uma vida melhor às pessoas. Nesta semana, a divulgação mais completa a respeito dos testes clínicos feitos com uma vacina específica foram divulgados e novamente a sociedade médica se volta a Campo Largo, à espera de boas notícias no combate à pandemia da Covid-19, que já assola o mundo há mais de um ano.

A vacina da empresa canadense Medicago é pioneira no desenvolvimento da vacina à base de plantas, em parceria com a britânica GSK. Somente em Campo Largo, 300 pessoas, com a saúde em dia, foram elegíveis para participar da fase de testes e serão acompanhadas por um ano pela equipe de cientistas da Science Valley Research Institute, que é a responsável pela execução da fase 3 do estudo. Essas 300 pessoas se juntam a 30 mil voluntários em todo o mundo, dispostos a participar dos testes.

Além disso, a Folha já noticiou há alguns meses que as equipe do Hospital do Rocio, em parceria com o Hemepar, está realizando estudos sobre o uso do plasma convalescente, na recuperação de pacientes com Covid-19. Conforme o que foi repassado à nós, à época, são 900 prontuários de pacientes que já se recuperaram e o método usado será analisado nesta pesquisa, que é a primeira com uma amostragem tão significativa. Não faltam relatos de pacientes e seus familiares sobre a eficiência do uso do plasma convalescente - que é doado por pessoas já recuperadas da Covid-19 - com aplicação eficaz e correta, além da eterna gratidão pelo esforço da equipe.

Não há como questionar, as vacinas salvam vidas e o Brasil sabe disso há muito tempo, pois é referência em produção e distribuição de vacinas em larga escala, gratuitamente, chegando a vacinar 100% do público-alvo da campanha contra a poliomielite, em 14 de junho de 1980. O resultado desta grande consicentização e busca por vacinas, seguindo o Plano Nacional de Imunização, é a diminuição de casos de doenças contagiosas graves, com fatores complicadores e que levam a óbito.

Esta semana entramos na faixa etária dos 39 anos, que foi vacinado na última terça-feira (27). Porém, se você tem direito, está nos grupos mencionados pela Prefeitura, não fique de fora e compareça às Unidades de Saúde ou ao Instituto Federal do Paraná e seja imunizado. Proteja a sua saúde e a saúde de quem você mais ama. Campo Largo inteira agradece!