11-02-2011
Repolho, brócolis, couve, couve-flor, couve de bruxelas são também conhecidos como vegetais crucíferos. Até pouco tempo só se sabia que eles eram ricos em vitaminas e minerais além de serem boas fontes de fibras. Hoje em dia, devido a vários estudos, sabemos que esses vegetais contêm compostos que ajudam a prevenir várias doenças, incluindo o câncer.
O consumo desses vegetais tem sido associado com a redução do risco de câncer, e as propriedades anticarcinogênicas tem sido atribuídas ao alto conteúdo de glicosinolatos encontrado nesses vegetais. Os glicosinolatos são um grupo de glicosídeos que ficam estocados nos vacúolos das células de vegetais crucíferos.
Além dessas propriedades, a couve, a couve-flor e a couve de bruxelas são ótimas fontes de vitamina C e beta-caroteno (precursor da vitamina A). A couve contém mais ferro e cálcio que qualquer outra verdura. A couve de bruxelas também apresenta quantidades significativas de vitamina C, folato e vitamina E. A
couve-flor apresenta boas quantidades de potássio e vitamina B6. O brócolis também é rico em vitamina C e boa fonte de vitamina A e de folato. Todos esses vegetais também são ricos em fibras que ajudam no bom funcionamento do intestino.
A melhor maneira de consumir o repolho e a couve é na forma crua ou levemente cozidos, pois o calor destrói boa parte das vitaminas e elimina os compostos com ação anticancerígena. A couve-flor também perde parte de suas vitaminas quando é cozida. Para minimizar as perdas cozinhe-a no vapor ou ferva-a rapidamente. A couve de bruxelas pode ser cozida em água fervente ou no vapor, porém, se cozida demais perde parte das vitaminas e dos compostos ativos além de ficar com sabor amargo. Quanto ao brócolis, a melhor maneira de cozinhá-lo é mergulhá-lo em água fervente e retirá-lo rapidamente ou cozinhá-lo no vapor.
Até hoje não foi estabelecida qual a quantidade ideal de consumo dos vegetais crucíferos para prevenir doenças, mas a ingestão de uma xícara de chá desses vegetais duas vezes ao dia é suficiente para bloquear as substâncias cancerígenas.
(Fonte: Revista de Nutrição e Saúde Pública / 2008)