O rádio esportivo costuma ter profissionais com muitos anos de experiência, mas também jovens talentos. É o caso de Marco Aurélio Chicora, que iniciou no  rádio em 2007, na Rádio Paraná, atualmente Rádio Evangelizar. Na função de posto informativo e algumas vezes como repórter, todo final de semana sente a emoção que o futebol proporciona. O rádio é apenas um hobby e sinônimo de muitas alegrias.
     Em Campo Largo, o novato e apaixonado por rádio é mais conhecido por Marco Aurélio, já em Curitiba por Chicora Junior. Atualmente no programa “Rolando a Bola” das 20h às 21h na Rádio Colombo, faz participações duas vezes por semana, as segundas e sextas-feiras, comentando sobre a rodada que acontece e a expectativa das próximas. E algumas vezes, na 3ª ou 5ª feira comenta sobre o treino dos clubes. O programa é referência no quesito futebol amador. Marco Aurélio divulga informações sobre o Campeonato Suburbana de Curitiba, da Liga Campolarguense e demais regiões.

   Marco Aurélio sempre gostou de rádio, e se apaixonou pelo meio radiofônico por ouvir as equipes esportivas da década de 90.
O seu primeiro posto informativo foi no jogo entre Vila Hauer e União Ahú em 2007. Nos jogos que acompanha, a sua função é passar a escalação, os gols, e informações adicionais de interesse do ouvinte. Marco Aurélio lembra até hoje que sua primeira aparição no rádio foi através de um telefone público. A oportunidade de estar no rádio surgiu através de Marco Aurélio Chagas, e do comandante Altair Ferreira.
     O primeiro jogo como repórter, lembra que foi entre Trieste e Urano, e que nesse mesmo dia conversou com Edi Nassar, e o mesmo o convidou para divulgar as tabelas e resultados da Suburbana, categorias de base da Federação Paranaense de Futebol e alguns momentos do profissional na Rádio Ágape no “1400 no Esportes”.
     Marco Aurélio também trabalhou em alguns jogos pela Rádio Mais de São José dos Pinhais, em 2008 e este ano transmitindo jogos da liga local. Há um mês atuou pela 1ª vez num jogo de futsal no Ginásio do Paraná Clube, jogo entre o time local x Cascavel, pelo Campeonato Paranaense de Futsal, transmissão pela Rádio Colméia de Cascavel. Para Marco Aurélio uma experiência muito marcante. Teve duas passagens pela Rádio Cultura, no programa “Voz do amadorismo”, com informações de equipes de Campo Largo e região e já atuou em transmissões pela Rádio Onda Livre. 
     Durante cerca de dois anos no rádio, Marco Aurélio não esquece de um fato curioso envolvendo as equipes de Real Brasil e Portuguesa Londrinenses em São José dos Pinhais pelo Campeonato Paranaense 2009 que foi o menor público pagante, 29 pessoas e arrecadação de R$260. “Quando eu conto, ninguém acredita”, declara.
Marco Aurélio é torcedor da Nova Orleans e agradece a Marco Aurélio Chagas, Taico Ferreira, Leonidas Dias, Edi Nassar e muitos outros pelo apoio e incentivo. O seu objetivo futuro é trabalhar em grandes rádios de São Paulo como Bandeirantes, Jovem Pan Globo e Capital.  Além das participações na Rádio Colombo, Marco   Aurélio escreve matérias para o site, www.futebolamadorpr.com.br e www.centraltv.com.br e é o relações públicas da equipe Laranja Mecânica de Campo Largo.

 Anos de dedicação
ao futebol e ao rádio
     Miguel Ribeiro iniciou no rádio através do futebol, isso há 22 anos. Miguel jogou no Internacional de 1976 a 1984 na categoria de base, chegou a ser campeão invicto e no ano de 1985 jogou no Fanático.
     Pelo futebol de várzea, hoje mais conhecido como futebol amador, Miguel jogou pela equipe do Vila Nova  Futebol Clube, onde após algum tempo virou técnico.   Comandou um time de Balsa Nova por quatro anos, com o qual foi campeão. Jogou pela equipe de Ouro Negro, e encerrou a carreira em uma equipe do Bugre. Através do reconhecimento que ganhou com o rádio, foi técnico da Panificadora Miranda em quatro competições.
     Nascido e criado em Campo Largo a oportunidade de trabalhar em rádio aconteceu durante uma partida de futebol, Miguel conhecia Caio Jr. e nesse dia a equipe de esportes da Rádio Difusora não estava completa. Caio então convidou Miguel, que estava na arquibancada para ser o comentarista da partida. No entanto, durante as duas décadas que está no rádio esportivo, Miguel foi na maioria das partidas de futebol repórter de campo.
     Miguel sempre atuou na mesma rádio, e atualmente participa do programa “1400 nos esportes”, uma mesa-redonda sobre futebol amador comandada por Edi Nassar, o “professor”, como ele prefere chamar. Nos finais de semana participa das transmissões de futebol pela Rádio Onda Livre. Em 22 anos de rádio, Miguel só ficou nove meses afastado do meio radiofônico, após ter sofrido um acidente.
     Todo dia ao entrar no ar, Miguel costuma ler uma poesia, letra de música, frases de conhecidos escritores e pensadores ou simplesmente um provérbio, para ele essa inovação permite um maior dinamismo no rádio.
     Durante muitos anos conciliou o rádio com a profissão de funcionário público. Mas há seis anos só se dedica ao rádio e a promoção de eventos, criou a empresa MCR Promoção e Eventos. Em 27 de novembro, Miguel promove juntamente com a Liga Campolarguense de Futebol um evento para homenagear personalidades em diferentes áreas de atuação: judiciário, política, esporte, comércio, entre outros. A data também promete entrar para o calendário da Liga, e as futuras diretorias devem dar prosseguimento ao evento. 
     Pai de quatro filhos, Paulo, Eduardo, Airos e Eliana, é nascido em família de esportistas, seu pai Antonio Ribeiro (in memorian), também foi atleta do Internacional, ciclista e durante toda a vida apaixonado por esporte. 
Pelas oportunidades dadas ao longo da vida Miguel agradece a José Divonsir e sua esposa Luci Dallabona e aos amigos Caio Jr, Barbosa Filho, Célio Vigilato, Vitor Marchewski, Arilson (atual presidente da Rádio Onda Livre) e também a Leônidas Dias, o mestre do futebol amador, pela oportunidade dada à imprensa campolarguense. 
     Miguel torce para 26 times, um em cada estado, mas seus times de coração são o Internacional de Campo Largo e o Atlético Paranaense. “A minha maior frustração no esporte foi não ter acompanhado a equipe do Internacional no Campeonato Sul Brasileiro em Santa Catarina, pois tinha sofrido o acidente”, finaliza.