Foi concluído pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), na última sexta-feira (31), o inquérito policial de investigação do rapto da bebê Eloah Pietra Almeida Alves dos Santos, que foi encontrada em um cativeiro em Campo Largo no último dia 24 de janeiro. A conclusão apresentada pelo delegado Thiago da Silva Teixeira é de que a mulher que raptou Eloah agiu sozinha e será indiciada no art. 237 da Lei nº8.069/90, o qual traz: “Art. 237. Subtrair criança ou adolescente ao poder de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou ordem judicial, com o fim de colocação em lar substituto: Pena – reclusão de dois a seis anos, e multa”.
Segundo divulgado pelo portal RIC.com.br, na conclusão do inquérito a PCPR entende que a mulher tentou atrair outras crianças em Campo Largo, oferecendo lanches para se aproximar de supostas vítimas.
O mesmo site divulgou ainda que mais mulheres reconheceram o rosto da indiciada e o veículo usado por ela – um Fiat Argo. Uma moradora de Araquari, no estado de Santa Catarina, retratou que a mulher presa pelo rapto de Eloah havia tentado dar o mesmo golpe, se passando por agente de saúde para conseguir informações sobre as filhas.
Com a conclusão das investigações, o inquérito será encaminhado para o Poder Judiciário.
Relembre o caso
Eloah Pietra Alves dos Santos, uma menina de 1 ano e 6 meses, foi sequestrada em Curitiba no dia 23 de janeiro por uma mulher que se passou por profissional de saúde e afirmou que a mãe estava sendo denunciada por maus-tratos. A criança foi levada enquanto a mãe estava distraída, e a rápida atuação das forças de segurança, inclusive com o apoio do Centro de Integração de Operações em Segurança Pública de Campo Largo (Ciosp), permitiu localizar o cativeiro menos de 30 horas depois. No dia 24 de janeiro, Eloah foi resgatada com segurança e devolvida à família.
A suspeita, uma mulher de 41 anos, foi presa e alegou que a criança seria dada a ela pela família, o que foi negado pela família.