Foi aprovado na noite da última quarta-feira (13) a chamada PEC dos Auxílios, de número 15º na Câmara dos Deputados.
Foi aprovado na noite da última quarta-feira (13) a chamada PEC dos Auxílios, de número 15º na Câmara dos Deputados. A proposta prevê um aumento nos valores de programas sociais e cria benefícios para caminhoneiros e taxistas, propostas válidas até o final do ano de 2022. Para que possa valer, a proposta precisa agora ser promulgada pelo Congresso. O custo estimado é de R$ 41,25 bilhões.
Embora os olhos das pessoas ligadas à Política esteja voltado às Eleições de 2022 e um possível aumento da popularidade do presidente Jair Bolsonaro em determinados grupos, é preciso enxergar além. O que está proposto, escrito no papel, auxiliaria milhões de brasileiros que enfrentam problemas financeiros graves, advindos da pandemia – que reflete muito na sociedade e economia – bem como por conta do desemprego.
O auxílio passa para R$ 600, a serem pagos a partir do mês de agosto. Além do aumento de R$ 200 no benefício, também haverá inclusão de aproximadamente 1,7 milhão de famílias na folha de pagamento do governo para este auxílio. Ainda o texto traz a implementação e o pagamento do Auxílio-caminhoneiro, no valor de R$ 1.000, que visa amenizar o impacto dos altos preços de combustíveis, que têm afetado severamente os profissionais deste setor. Aos taxistas, o valor deve ficar entre R$ 200 a R$ 300, porém ainda deve ser definido.
O Vale-gás, que também faz parte da PEC, que agora subiu e cobrirá a compra de um botijão de gás integralmente, mas será pago bimestralmente. O benefício da gratuidade do transporte público aos idosos com mais de 65 anos também está na proposta, assim como créditos tributários a serem distribuídos para produtores de etanol e reforço orçamentário destinado ao programa Alimenta Brasil.
A aprovação já é um passo largo ao acesso, e ao que tudo indica, pode vir já no próximo mês. Para quem precisa equilibrar as contas, administrar o lar e tem direito ao benefício, será um grande alívio. Ir ao mercado, comprar botijões de gás ou abastecer os veículos tem sido cada vez mais difícil e custoso. Não podemos considerar que o brasileiro sempre teve um alto poder de compra, porque não é real, a situação sempre foi difícil para a maior parcela da população. Porém, a crise financeira e a inflação impactadas por diversos fatores, desde a escassez hídrica, pandemia, guerra entre Rússia e Ucrânia, entre outros tornaram essa onda de dificuldade ainda maior.
É importante saber que a população que mais precisa terá acesso a um valor, que ainda que seja mais baixo, haverá de conceder um respiro maior durante estes cinco meses que teremos pela frente. Quem sabe este seja o período para conseguir respirar e iniciar 2023 mais leve.