Há quem ame e quem odeie a versão das receitas que levam a uva desidratada, mas qual a visão da Nutrição sobre as uvas passas?
Podem se fazer presentes em receitas doces, como o panetone, como também nas salgadas, dentro de farofas e arroz, mas as uvas passas estão sempre marcando presença nas ceias de Natal. Há quem ame e quem odeie a versão das receitas que levam a uva desidratada, mas qual a visão da Nutrição sobre as uvas passas?
A Folha de Campo Largo conversou com a nutricionista clínica e esportiva funcional Sinara Ribas sobre essa fruta tão polêmica. “As uvas passas são livres de colesterol e gorduras e possuem substâncias chamadas de fitonutrientes polifenólicos, que têm propriedades anti-inflamatórias. Esta fruta desidratada é rica em antioxidantes que retardam os sinais de envelhecimento, ferro, cálcio e ajuda a fortalecer o sistema nervoso, ossos e dentes.”
Entretanto, a nutricionista lembr a pacientes com diabetes que precisam ter cuidado com as quantidades utilizadas, pois essas frutas possuem índice glicêmico mais elevado, aumentando a quantidade de açúcar no sangue e ressalta que é fundamental procurar um profissional nutricionista para orientar sobre o uso correto deste alimento.
“Vale lembrar que as frutas in natura são as melhores para consumo por ter mais fibras e menos calorias na composição. As frutas secas são apenas desidratadas (retira-se a água) e com isso aumenta a quantidade de calorias das frutas. As frutas cristalizadas possuem 80% de açúcar na sua composição. Por isso é fundamental consumir os alimentos com moderação e sempre manter o equilíbrio”, recomenda.