Para conseguir consulta no Hospital Infantil Waldemar Monastier é preciso um agendamento por uma central do Estado. Com isso, pessoas de diversos municípios do Paraná vêm até Campo Largo para conseguir consultar seus filhos com especialistas. Nas últimas três semanas, por problema no sistema de agendamento do próprio hospital, algumas pessoas acabaram perdendo a viagem e voltaram sem consulta.

O diretor geral do hospital, Adriano Huber, explica que aconteceu um erro pontual no sistema de agendamento, em que foram abertas mais vagas do que o permitido por hora. Isso aconteceu em algumas especialidades. Na terça-feira (17), por exemplo, para consultar com a gastropediatra, era para ter 80 pacientes a mais. Como viram o erro há 20 dias, começaram a ligar e avisar o reagendamento, mas para cerca de dez crianças não conseguiram avisar porque o cadastro estava desatualizado, então elas acabaram vindo até Campo Largo. Destas crianças, duas que eram estado mais graves conseguiram encaixar para atender. Huber explica que até tentaram outra médica, mas que estava em curso.

Nesta quarta-feira (18) aconteceram três casos de não serem avisados, mas que conseguiram ser encaixados para atendimento. Segundo Adriano, esse problema ainda continuará na próxima semana, mas estão tentando minimizar ao máximo, reagendando previamente as consultas. Depois deste período, deve voltar ao normal.
Algumas mães reclamaram, pois há oito meses aguardavam pelo atendimento e tiveram que ir embora sem realizar a consulta. O transporte destas mulheres e crianças são feitos por ônibus disponibilizados pelas secretarias de Saúde da cidade em que moram, como de Guarapuava e Campo Mourão, por exemplo.