Segunda-feira às 25 de Novembro de 2024 às 06:40:16
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Preço do material escolar apresenta pouca variação em papelarias da cidade

Antes de comprar o material escolar, a indicação é para realizar pesquisas nos estabelecimentos, afim de buscar pelo lugar que apresente materiais de melhor qualidade com preços mais baixos.

Preço do material escolar apresenta pouca variação em papelarias da cidade

Janeiro é considerado um mês seco, tanto pelos economistas como pela população em geral, isso por conta das despesas como IPVA, IPTU, dívidas não quitadas no final de ano e que podem se acumular no início deste, viagem e o material escolar.

Antes de comprar o material escolar, a indicação é para realizar pesquisas nos estabelecimentos, afim de buscar pelo lugar que apresente materiais de melhor qualidade com preços mais baixos. A Redação da Folha de Campo Largo foi até duas lojas especializadas na venda de material escolar na cidade, chamadas na matéria de Loja A e Loja B, pesquisar preços e comparar as diferenças.

O primeiro item que aparece em uma lista de material escolar são os cadernos. Pequenos, ou chamados de 1/4 nas lojas, o preço é bastante variável. Na Loja A, um caderno universitário de capa dura simples com 80 folhas sai por R$ 5,50, enquanto na Loja B, o caderno com as mesmas características, mas com 96 folhas fica em 6,20 reais. Esse é o preço mínimo dos cadernos, que podem ter variação de acordo com a marca, personagens na capa e se é brochura ou espiral. Os cadernos pequenos, ou 1/4 , ficam entre R$ 2,90 o caderno de linguagem e R$ 3,95 de Matemática, tanto na Loja A quanto na Loja B.

Entre os itens mais básicos a variação de preços foi bem pouca. O lápis preto, por exemplo, usado para escrever, na Loja A está entre 20 centavos até 2,00 reais, na Loja B os mesmos lápis têm preços variáveis de 0,30 centavos até R$ 1,90. A borracha branca na Loja A tem preço variável de 0,30 centavos até R$ 2,50, e na Loja B, a mais barata sai por 40 centavos e a mais cara por R$ 5,70. O apontador com depósito, em valor mínimo, sai por R$ 1,90 na Loja A e por R$ 0,80 na Loja B. As canetas também têm preços variados de acordo com a marca, mas ficam entre R$ 0,50 a R$ 1,90 na Loja A e R$ 0,80 até R$ 5,90 na Loja B.

Em ambas as lojas a recomendação para a compra de lápis de cor é para investir em uma marca de qualidade, por causa da durabilidade. Na Loja A, o preço mínimo de uma caixa de lápis de cor com 12 cores é de R$ 3,60 e chega até R$ 13,90, da marca Faber Castell, enquanto na Loja B o preço mais em conta para a caixa de 12 cores é de R$ 4,90 e o máximo, também da Faber Castell, é R$ 17,90.
As tesouras estão na média de R$ 2,90 até R$ 15,90 na Loja A e de R$ 2,50 até R$ 9,90 na Loja B. Já as colas brancas têm preços de R$ 1,10 até 1,90 reais na Loja A e de R$ 1,30 até R$ 6,90 na Loja B, ambas com variação de marca e tamanho do tubo.

Há muitas escolas que pedem em suas listas os dicionários de Português, Português/Inglês e também a minigramática. Os preços variam quanto a marca do dicionário ou minigramática, quanto mais completos, mais caros. Os dicionários tanto de língua nacional como estrangeira tiveram a variação de R$ 3 até R$ 65 na Loja A, enquanto na Loja B, os dicionários de Português têm variação de R$ 4,50 até 60,30 e o de língua estrangeira (Português/Inglês) tem opções a partir de R$ 4,90 até 55 reais. Na Loja A a única opção de minigramática no dia da pesquisa era do Ernani Terra, que custa R$ 64,80, já na Loja B as opções iam de R$ 3,90 até R$ 71, que era do Ernani Terra.

Os materiais pesquisados foram os básicos, mas uma lista completa para crianças do Pré I sai, em média, por R$ 62,30, para o 1º ano por R$ 117, para alunos de 6º ao 9º ano por R$ 155 e do Ensino Médio por R$ 215. Vale lembrar que esse é o valor médio e o preço pode variar de acordo com os itens pedidos pelas escolas e colégios. Os materiais escolhidos para montar essa lista média são os de melhor qualidade para atender a demanda do ano letivo. O Procon orienta os consumidores a sempre reaproveitarem o que não foi utilizado no ano anterior e não levar as crianças às compras para economizar mais.

Isso não se pede
Segundo o Procon, a escola pode pedir materiais como folhas sulfite, tinta guache, papel dobradura desde que a quantidade seja coerente com a que o aluno irá utilizar durante todo o ano, sendo proibido a determinação de marca.

A escola também não pode obrigar que os alunos adquiram os materiais escolares na própria escola. São vetados também, segundo a lei, colocar na lista de materiais escolares produtos de uso comum, como produtos de higiene, limpeza, atividade de laboratório e área administrativa.