Antes de comprar o material escolar, a indicação é para realizar pesquisas nos estabelecimentos, afim de buscar pelo lugar que apresente materiais de melhor qualidade com preços mais baixos.
Janeiro é considerado um mês seco, tanto pelos economistas como pela população em geral, isso por conta das despesas como IPVA, IPTU, dívidas não quitadas no final de ano e que podem se acumular no início deste, viagem e o material escolar.
Antes de comprar o material escolar, a indicação é para realizar pesquisas nos estabelecimentos, afim de buscar pelo lugar que apresente materiais de melhor qualidade com preços mais baixos. A Redação da Folha de Campo Largo foi até duas lojas especializadas na venda de material escolar na cidade, chamadas na matéria de Loja A e Loja B, pesquisar preços e comparar as diferenças.
O primeiro item que aparece em uma lista de material escolar são os cadernos. Pequenos, ou chamados de 1/4 nas lojas, o preço é bastante variável. Na Loja A, um caderno universitário de capa dura simples com 80 folhas sai por R$ 5,50, enquanto na Loja B, o caderno com as mesmas características, mas com 96 folhas fica em 6,20 reais. Esse é o preço mínimo dos cadernos, que podem ter variação de acordo com a marca, personagens na capa e se é brochura ou espiral. Os cadernos pequenos, ou 1/4 , ficam entre R$ 2,90 o caderno de linguagem e R$ 3,95 de Matemática, tanto na Loja A quanto na Loja B.
Entre os itens mais básicos a variação de preços foi bem pouca. O lápis preto, por exemplo, usado para escrever, na Loja A está entre 20 centavos até 2,00 reais, na Loja B os mesmos lápis têm preços variáveis de 0,30 centavos até R$ 1,90. A borracha branca na Loja A tem preço variável de 0,30 centavos até R$ 2,50, e na Loja B, a mais barata sai por 40 centavos e a mais cara por R$ 5,70. O apontador com depósito, em valor mínimo, sai por R$ 1,90 na Loja A e por R$ 0,80 na Loja B. As canetas também têm preços variados de acordo com a marca, mas ficam entre R$ 0,50 a R$ 1,90 na Loja A e R$ 0,80 até R$ 5,90 na Loja B.
Em ambas as lojas a recomendação para a compra de lápis de cor é para investir em uma marca de qualidade, por causa da durabilidade. Na Loja A, o preço mínimo de uma caixa de lápis de cor com 12 cores é de R$ 3,60 e chega até R$ 13,90, da marca Faber Castell, enquanto na Loja B o preço mais em conta para a caixa de 12 cores é de R$ 4,90 e o máximo, também da Faber Castell, é R$ 17,90.
As tesouras estão na média de R$ 2,90 até R$ 15,90 na Loja A e de R$ 2,50 até R$ 9,90 na Loja B. Já as colas brancas têm preços de R$ 1,10 até 1,90 reais na Loja A e de R$ 1,30 até R$ 6,90 na Loja B, ambas com variação de marca e tamanho do tubo.
Há muitas escolas que pedem em suas listas os dicionários de Português, Português/Inglês e também a minigramática. Os preços variam quanto a marca do dicionário ou minigramática, quanto mais completos, mais caros. Os dicionários tanto de língua nacional como estrangeira tiveram a variação de R$ 3 até R$ 65 na Loja A, enquanto na Loja B, os dicionários de Português têm variação de R$ 4,50 até 60,30 e o de língua estrangeira (Português/Inglês) tem opções a partir de R$ 4,90 até 55 reais. Na Loja A a única opção de minigramática no dia da pesquisa era do Ernani Terra, que custa R$ 64,80, já na Loja B as opções iam de R$ 3,90 até R$ 71, que era do Ernani Terra.
Os materiais pesquisados foram os básicos, mas uma lista completa para crianças do Pré I sai, em média, por R$ 62,30, para o 1º ano por R$ 117, para alunos de 6º ao 9º ano por R$ 155 e do Ensino Médio por R$ 215. Vale lembrar que esse é o valor médio e o preço pode variar de acordo com os itens pedidos pelas escolas e colégios. Os materiais escolhidos para montar essa lista média são os de melhor qualidade para atender a demanda do ano letivo. O Procon orienta os consumidores a sempre reaproveitarem o que não foi utilizado no ano anterior e não levar as crianças às compras para economizar mais.
Isso não se pede
Segundo o Procon, a escola pode pedir materiais como folhas sulfite, tinta guache, papel dobradura desde que a quantidade seja coerente com a que o aluno irá utilizar durante todo o ano, sendo proibido a determinação de marca.
A escola também não pode obrigar que os alunos adquiram os materiais escolares na própria escola. São vetados também, segundo a lei, colocar na lista de materiais escolares produtos de uso comum, como produtos de higiene, limpeza, atividade de laboratório e área administrativa.