Olimpíadas científicas incentivam os estudos. Alunos de Campo Largo receberam medalhas de ouro, prata e bronze, além do certificado na Olimpíada Brasileira de Astronomia.
27/10/2016
Hoje, em todo o Brasil, são aplicadas olimpíadas científicas das mais diversas áreas do conhecimento, em diversos níveis de dificuldade. Qualquer escola ou colégio pode participar das olimpíadas de Matemática, Astronomia, Geografia, História, Língua Portuguesa, entre outras, que também podem englobar cursos técnicos de nível médio.
Os alunos do Colégio Cenecista Presidente Kennedy receberam 16 medalhas, entre ouro, prata e bronze pela participação da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) e também a classificação de um aluno para a Olimpíada Paranaense de Matemática.
Na OBA foram inscritos 132 alunos, distribuidos entre o Ensino Fundamental II e Ensino Médio. A professora de Geografia responsável pela aplicação da prova, Vera Schller, explica como foi participar do concurso. “Eles ficaram muito animados com a participação na Olimpíada. Todos aqueles que participaram ganharam um certificado. Ver no rosto deles aquela sensação de dever cumprido, orgulho por ter um certificado em mãos, é fantástico. Até tive um aluno que quando recebeu falou assim para mim ‘ai profe, vou mandar enquadrar esse certificado’, isso mostra que o aluno se sentiu incentivado e motivado para continuar e conseguir cada vez mais melhores resultados.”
A OBA oferece materiais de preparação como livros e aplicativos para estudo, além da professora ter preparado um aulão com assuntos que poderiam ser abordados na prova. “Para os alunos do Ensino Fundamental II são abordados mais questões sobre a teoria, já no Ensino Médio os assuntos envolvem mais a Física e cálculos. O aluno com a maior nota foi do 8º ano, que conquistou 9.75. O segundo lugar ficou com o 6º ano e o terceiro com o 7º ano”, conta a professora Vera.
Já a Olimpíada Paranaense de Matemática foi a primeira participação do colégio, que já conseguiu classificar um aluno do 7º ano para a terceira e última fase, que será realizada dia 12 de janeiro. A Olimpíada Paranaense de Matemática aproveita o ranking da Olimpíada Brasileira de Matemática, que já é reconhecida em todo o território nacional.
“A Olimpíada tem um alto nível de complexidade e engloba diversos conteúdos em uma só prova. Exige muita atenção aos detalhes e muita concentração, pois muitas vezes o aluno acaba errando a questão por pouquissíma coisa. A prova é dissertativa e se assemelha muito ao modelo usado pela Universidade Federal do Paraná nas provas discursivas”, conta a professora de Matemática Marcela Enik. Além disso, são feitas revisões em sala de aula que ajudam o aluno a lembrar e reconhecer conteúdos na hora da prova.
Ambas as professoras comentam sobre a reação dos alunos ao conferir o gabarito. “Sempre gera uma discussão na sala sobre o raciocínio em determinada questão. Eles adoram”, diz a professora Marcela. “Para muitos deles é o primeiro contato com uma prova, com gabarito, no estilo de um vestibular ou concurso público. Isso enriquece muito. A discussão depois também é muito boa, sem contar na euforia em saber do resultado final”, relembra a professora Vera.
O aluno Augusto Maniwa irá disputar a terceira e última fase na Olimpíada de Matemática dia 12 de novembro