Policiais Civis da Delegacia de Campo Largo descobriram na manhã da última sexta-feira (02) uma plantação “indoor” de maconha orgânica, possuindo alto valor no mercado ilícito devido a produ&ccedi
05/09/2016
Policiais Civis da Delegacia de Campo Largo descobriram na manhã da última sexta-feira (02) uma plantação “indoor” de maconha orgânica, possuindo alto valor no mercado ilícito devido a produção artesanal.
Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram a cerca de um mês, onde os policiais levantaram que traficantes estariam se utilizando de residências em locais mais distantes para realizarem o cultivo de pés de maconha.
Ao identificarem um destes locais, situado no bairro Cercadinho, os policiais se depararam com uma pequena residência de dois cômodos, e em seu interior todo um aparato para o cultivo “indoor” de maconha, sendo encontrado ainda cerca de 300 pés da planta, entre já colhidas e plantadas, além da droga já triturada, adubos, luzes, ventiladores, aquecedores e outros materiais próprios para o cultivo.
“Segundo o que nós apuramos até o momento, trata se de uma quadrilha especializada no tráfico de um tipo de maconha de alto valor de revenda no mercado ilegal, sendo este valor decorrente do grande teor de THC contido no entorpecente. Para tanto a quadrilha recruta pessoas mais humildes para realizarem o cultivo dentro de residências mais afastadas, financiando toda a estrutura necessária, indo desde a aparelhagem, adubos e a própria conta de energia elétrica, que por sinal acaba sendo muito elevada”, afirmou o Delegado Chefe da DRP de Campo Largo Cassiano Aufiero.
No local foi preso Adailton Ferreira, de 64 anos, sendo ainda identificada outras duas pessoas da quadrilha que terão seus mandados de prisão solicitados.
A polícia ainda levantou que a droga, por possuir alta qualidade, era comercializada pela quadrilha pelo valor de 50 mil reais o quilo, sendo o aparato apreendido para o cultivo avaliado em aproximadamente dezesseis mil reais.
“Sabemos que a maconha também é produzida por esta quadrilha em outras cidades da Região Metropolitana, sendo que a mesma era vendida para empresários e outras pessoas de alto poder aquisitivo em toda região de Curitiba”, afirmou Aufiero.
A Polícia Civil segue agora com as investigações no sentido de se identificar os financiadores deste e outros locais de cultivo, uma vez que já se possui informações sobre alguns veículos de alto luxo que passavam mensalmente no humilde local.