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Rios

População também é responsável pela saúde dos rios campo-larguenses. O simples ato de jogar papéis no chão pode provocar muitos danos ao ecossistema como um todo.

Rios

02/06/2016

Na Semana do Meio Ambiente, que acontece entre o dia 30 de maio até o dia 5 de junho, é importante reavaliar o cuidado que o mundo está tendo com a natureza. O simples ato de jogar papéis no chão pode provocar muitos danos ao ecossistema como um todo.

Campo Largo estende-se em áreas de duas grandes bacias, a do Alto Iguaçu, que abrange cerca de 21% do município, que é afluente do rio Paraná, e também a bacia do Alto Ribeira, que está presente em 79% da área do município e desagua no litoral. Além disso, na geografia da cidade, estão presentes mais de 22 rios, mais de oito ribeirões e três arroios. Das nascentes deve-se manter uma área de preservação permanente no seu entorno, de 50 metros. Estas informações auxiliam na demarcação dos projetos urbanos, e na exigência aos proprietários em preservar estes locais.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, grande parte dos rios campo-larguenses estão poluídos, especialmente aqueles que cortam a região central da cidade. O monitoramento de rios e reservatórios de Curitiba e região metropolitana era realizado até o ano de 2009 pelo Instituto Ambiental do Paraná. Atualmente é realizado pelo Instituto das Águas do Paraná, e verifica a qualidade das águas.

A população tem como dever auxiliar na preservação dos rios da cidade, pois ela mesma é afetada pela poluição das águas. Hoje, a captação de água para abastecimento público da cidade é feito no Rio Verde. Segundo a Secretaria, os munícipes devem ter alguns cuidados como o lançamento do esgoto sanitário nas redes de esgoto da Sanepar, ou a construção de sistemas alternativos de tratamento como fossas e sumidouros em regiões que não há esgotamento sanitário; preservação das áreas no entorno de rios e nascentes, não destruindo ou construindo aos arredores dos rios; e também não jogando lixos nas ruas.

A poluição dos rios e nascentes reduz o nível de oxigênio e compromete a comunidade aquática, além de encarecer o processo de tratamento da água quando é retirada para abastecimento público.
Os alagamentos em épocas de chuva intensas, acontecem alagamentos e inundações, o que é normal dentro da natureza. A Secretaria explica que “muitos alagamentos ocorrem em áreas de inundações naturais dos rios que são ocupadas irregularmente. Ou seja, as áreas de preservação permanente ao longo dos rios serve justamente para estas situações, em que existe aumento do nível de água do rio. Existem programas de habitação para relocação de famílias que ocupam estas áreas de preservação permanente, consideradas como áreas de risco”.

A Prefeitura hoje mantem programas de conscientização nas escolas, sensibilizando alunos, professores e demais colaboradores da rede pública e particular. Além disso, existem ações pontuais para algumas localidades como a limpeza dos rios e plantio de mata ciliar com a participação da comunidade que vive próxima, para que a população também tome consciência do ato.