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Drogas

Gibi didático é desenvolvido para o combate e prevenção às drogas

Drogas

23/02/2015

Fonte: Prefeitura Municipal de Campo Largo

Um inédito projeto foi idealizado e será apresentado à população campo-larguense no início do ano letivo de 2015 – é o novo gibi com o título “Cirilo em Como Salvar Baforenta”. Este material traz uma mensagem animada voltada às crianças e pré-adolescentes da rede de ensino local e servirá de material didático aos professores das escolas municipais, estaduais e particulares de Campo Largo.

A equipe técnica da Secretaria ressalta que o projeto “Cirilo” é mais um passo alcançado em busca da conversa à prevenção de substâncias químicas e da minimização de dependentes e de problemas sociais que acercam esse universo. Dentre os profissionais, são três pedagogas que têm a missão de acompanhar todo o desenvolvimento desses materiais, bem como a capacitação dos docentes locais, a observação de como e onde utilizar desses recursos com os menores, de instruir, orientar e expor abertura do assunto com os pais, visando um resgate familiar e adequação das informações a cada situação.

Essas profissionais, Fabiana Martini Rigoni, Maria Alice Ronca e Renata Soraya Archeleiga afirmam que já atuaram como professoras na rede municipal de ensino, fato  que vem facilitar ainda mais a visão e a conjuntura de cada comunidade, de cada bairro. Renata comenta que muitas vezes bairros vizinhos possuem concepções socioeconômicas bem diferenciadas e isso aumenta a responsabilidade em saber transmitir as informações sobre prevenção e saber criar uma empatia com os ouvintes, para que eles possam procurar orientação e ajuda quando necessitarem.

O gibi do “Cirilo” conta uma história, de forma lúdica, de uma criança, um menino, que perdeu tudo o que tinha, sua família, seus amigos, seus vizinhos - viu sua cidade ser destruída e agora necessita de ajuda – até que Cirilo conhece o projeto de Prevenção de Drogas de Campo Largo e consegue apoio e ajuda para enfrentar seus problemas. E este é o objetivo da criação da Secretaria. “Nossa intenção é servir de apoio, é transmitir conhecimento técnico e científico acerca das drogas e suas consequências. Não usamos métodos antigos de repreensão, eles não funcionam; queremos criar um vínculo com pessoas que estão doentes e tentar ajudá-las da melhor forma possível”, destaca a pedagoga Maria Alice Ronca.

Estudos comprovam que uma pessoa que sofre com a dependência química afeta diretamente 33 pessoas próximas – ou seja, a família e os amigos sofrem juntos com o dependente. Neste sentido, a equipe da Secretaria mantém um elo com os serviços de ajuda às famílias que também precisam ser tratadas para saber como reagir e como proceder nessas situações.

 

Trabalho e Prevenção

 

Prevenir significa impedir que se execute ou que aconteça algo de ruim, é evitar sofrimento para qualificar a vida. As crianças são os melhores e mais fiéis agentes multiplicadores, pois elas enxergam o mundo como um todo, sem distinções. É através delas que se molda uma sociedade. Por isso, o projeto se destina especialmente aos menores. “A criança dissemina para todos ao seu redor as suas experiências cotidianas, elas são puras e são os melhores captadores de informações e conhecimento, tanto positivamente como negativamente”, reafirma a pedagoga Fabiana Rigoni.

O projeto conta com a parceria do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) que atua com as crianças das 5ªs séries do Ensino Fundamental. Desde a idealização à atuação do Pesco (Programa de Prevenção em Escolas e Comunidades), ao todo já são 70 escolas visitadas, encontros com 20 mil alunos, 10 mil pais e cinco mil professores, mais de 100 ações em comunidades da cidade e cerca de 200 encaminhamentos para comunidades terapêuticas. Também foram criados módulos didáticos com a intenção de subsidiar métodos para ensinar a matéria “Natureza, Sociedade e Prevenção”, que já consta na matriz curricular do município, abordando a qualificação e a discussão dos temas relativos à prevenção de drogas, especialmente às drogas lícitas, bebidas alcoólicas e cigarro que são as que mais matam pessoas no mundo.

A educação é a melhor forma de combater agentes negativos que expõem e fragilizam uma sociedade. A mensagem passada é o esclarecimento e, como é citado no gibi, “assustador mesmo é fazer escolhas erradas.”

 

Entrega

A ideia inicial era capacitar os docentes do município, o que ocorreu em 2014, e distribuir o material em forma de gibi aos alunos da rede municipal de ensino no mês de julho do ano passado; porém, como foi um ano eleitoral, as gráficas já não dispunham mais de horários para imprimir o mesmo pela grande quantidade de propagandas solicitadas às eleições. Outro fator que impossibilitou a entrega dos gibis foram as fortes tempestades de granizo que atingiram a cidade em outubro passado, dificultando as atividades cotidianas de muitos pontos comerciais da cidade, com relação à organização e dependências físicas dos estabelecimentos.