14/02/2014
O horário de verão acaba em 16 de fevereiro, após 119 dias. Os relógios devem ser atrasados em 1 hora. O horário de ponta das indústrias com fornecimento de energia em média e alta tensão retorna para o período entre 18 e 21h – dependendo do contrato, neste horário a energia fica mais cara para as empresas.
A estimativa inicial do Ministério de Minas e Energia é de uma economia de até R$ 400 milhões nos estados participantes, mas ainda não foi confirmado se estes números foram alcançados. Outro objetivo do horário de verão é diluir o pico de consumo de energia, que normalmente é por volta das 18h – quando o consumo das residências aumenta e o das indústrias ainda é alto.
As altas temperaturas deste verão fizeram o país bater recordes de picos de consumo seguidamente. O recorde atual é de 85.708 MW (mega-watts), alcançado no último dia 06. O horário de maior consumo têm sido mais cedo, entre 14 e 15h na maior parte do país.
Um levantamento preliminar mostra que em Campo Largo o consumo das residências aumentou em janeiro, mas somente após a análise dos dados de consumo de todo o período será possível saber se o aumento foi menor do que poderia ter sido sem o horário de verão. Com relação a janeiro do ano passado, o consumo residencial na cidade cresceu 7,48% em 2014. Historicamente o consumo é maior no inverno, mas se as temperaturas extremas continuarem, é possível que este ano o padrão seja alterado.